terça-feira, 29 de junho de 2010

Aborto na Novela da Globo.



Jornal Diário – Marília
Pela primeira vez, a Rede Globo coloca como tema da novela das nove, a questão do aborto. Alinhada com o pensamento do governo federal (que há quase duas décadas tenta legalizar o aborto no Brasil), sua abordagem é reforçar o discurso do governo, que defende o aborto como questão de saúde pública.

O PL 1135/91, que tramita no Congresso Nacional, foi rechaçado pela Comissão de Seguridade Social e Família, em dezembro de 2005, e novamente repudiado pela mesma Comissão da Câmara dos Deputados, em 7 de maio de 2008, por unanimidade (33 votos a zero), fato inédito na história do parlamento brasileiro, principalmente se tratando de deliberações controversas. O mesmo projeto de lei foi reprovado também pela Comissão de Constituição e Justiça, devendo ser apreciado e votado pelos deputados da próxima legislatura.

Não sendo possível aprovar a legalização do aborto pela via legislativa, há empenho de muitas ONGs e entidades pró-aborto em viabilizá-lo via judiciária, com a aprovação da ADPF 54, que visa autorizar o aborto em casos de anencefalia pelo Supremo Tribunal Federal, abrindo assim a porta para a legalização do aborto no Brasil, conforme declaração do Ministro Marco Aurélio Mello, relator da ADPF 54.


O Movimento Brasil Sem Aborto é o principal organismo da sociedade civil brasileira que vêm liderando o movimento de conscientização sobre as várias implicações (econômicas, jurídicas, políticas, antropológicas, científicas, demográficas, etc.) que envolvem a discussão sobre a legalização do aborto no Brasil.

O aborto não é somente uma questão de saúde pública, mas uma estratégia política de poderosos grupos econômicos que interessam impor a mentalidade anticonceptiva na sociedade brasileira e também na América Latina, visando inclusive à redução demográfica (que já ocorre significativamente sem leis opressoras).

O candidato José Serra, em sabatina na UOL foi claro ao dizer que quanto à lei sobre o aborto prefere que fique do jeito que está hoje, quando o Código Penal não pune a prática do aborto somente em casos de estupro ou em situação de risco de saúde da mulher.

O assunto merece um debate sério, pois o que vemos é uma mídia incentivando a sexualidade precoce e irresponsável, em vez de valorizar a fidelidade e o compromisso nos relacionamentos.
O aborto é efeito de uma cultura perversa que reduz a pessoa humana a objeto de consumo e à lógica do descartável. Daí que precisamos estar atentos para que possamos ter força para afirmar a cultura da vida, num meio de grandes ameaças ao bem da vida e da pessoa humana.

*Valmor Bolan é Doutor em Sociologia,Diretor da Universidade Corporativa Anhanguera e de Relações Institucionais da Anhanguera e Reitor do UNIA



Veja essa caso na Espanha.


* Menores espanholas que procurem submeter-se ao aborto deverão provar que informaram os seus pais.

O Conselho de ministros aprovou esta sexta-feira dois reais decretos que desenvolvem parcialmente a Lei de Saúde Sexual e Reprodutiva e Interrupção Voluntária da Gravidez, (a nova lei do aborto) que entrará em vigor no próximo 5 de julho, e nos quais se estabelece que as menores de 16 e 17 anos terão que informar os seus pais se querem abortar e “dar fé” perante o médico que cumpriram com este requisito.


Em caso de que se alegue conflito familiar, o médico deverá pôr por escrito que seu temor tem fundamento, para o qual poderá pedir relatórios psicológicos se o considera oportuno.


Em concreto, trata-se de um Real Decreto de desenvolvimento parcial da Lei Orgânica de Saúde Sexual e Reprodutiva e Interrupção Voluntária da Gravidez, (a lei do aborto) que entrará em vigor o próximo 4 de julho, assim como outro Real Decreto que regula a assistência para esta prática em todo o território.
Conforme explicou em roda de imprensa a Primeira vice-presidenta do Governo, María Teresa Fernández de la Vega, uma das normas aprovadas “regula o dever das jovens de 16 a 17 anos que decidam interromper sua Gravidez (abortar), de informar os seus pais ou representantes legais e creditar essa informação quando forem a um centro com o desejo ou a intenção de solicitar uma interrupção de sua Gravidez (aborto)”.


, o Real Decreto de desenvolvimento parcial da lei estabelece que o procedimento começará com o consentimento da mulher em questão, “que irá acompanhado de um documento no qual se prove ter informado ao seu representante legal que deverá acompanhá-la”, conforme explica a referência do Conselho de ministros.
Nos casos em que a menor alegue “circunstâncias de conflito grave” no âmbito familiar, o médico “deverá apreciar por escrito e com a assinatura da mulher que tais alegações são fundadas” para o qual “poderá solicitar um relatório psiquiátrico, psicológico ou de profissional de trabalho social”.
Respeito ao consentimento informado, o Real Decreto estabelece que as mulheres que vão acudir a algum dos supostos contemplados pela lei, receberão


“pessoalmente” informação em “qualquer centro sanitário público ou privado acreditado (junto ao governo)”.


informação versará sobre “as ajudas públicas e direitos vinculados à Gravidez e à maternidade, tais como os seguintes: prestações familiares por nascimento de filho, prestações por maternidade, por risco durante a Gravidez ou a lactação, benefícios trabalhistas e fiscais, ajuda em matéria de emprego e dados sobre os centros onde se pode receber assessoramento”, explica o Governo.




quarta-feira, 23 de junho de 2010

O Estatuto do Nascituro!


Os meandros do Estatuto do Nascituro
Os caminhos tortuosos que vem percorrendo essa proposta legislativa

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
A proposta

Em junho de 2004, o Pró-Vida de Anápolis enviou ao deputado Elimar Máximo Damasceno (PRONA/SP) uma sugestão de projeto de lei que dispusesse sobre a proteção integral à criança por nascer: o Estatuto do Nascituro[1].
A deformação da proposta
O deputado submeteu a proposta à Consultoria Legislativa da Câmara. Em setembro de 2004, a Consultoria emitiu um parecer no qual destruía o núcleo da proposta original. O nascituro — segundo a Consultoria — não deveria ser considerado pessoa, mas expectativa de pessoa. Além disso, ele não deveria ter direitos, mas “expectativa de direitos”. E quanto ao artigo 128 do Código Penal, que isenta de pena o aborto em duas hipóteses, ele deveria ser preservado por oferecer “maior proteção ao nascituro” (sic!).
Tendo sido informado do desastroso parecer da Consultoria, o Pró-Vida de Anápolis comunicou ao deputado Elimar que seria melhor manter a versão original.
A tragédia

No dia 01/11/2005 o deputado Osmânio Pereira (PTB/MG) apresentou o projeto, porém, não na versão original, mas naquela deformada pela Consultoria. O projeto, que recebeu o número PL 6150/2005, trazia o nome de “Estatuto do Nascituro”, mas na verdade o que fazia era negar ao nascituro seus direitos e sua personalidade, em oposição frontal ao Pacto de São José da Costa Rica.
Para alegria das crianças, o PL 6150/2050 foi arquivado em 31/01/2007 (fim da legislatura), sem que chegasse a ser apreciado.

Renovação da tragédia
Em 19/03/2007, os deputados Luiz Bassuma (PT/BA) e Miguel Martini (PHS/MG) reapresentaram a mesma proposta deformada, desta vez com o número PL 478/2007. Em 30/3/2007 o projeto foi recebido pela Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF). Em 4/6/2007 foi designada como relatora a deputada Solange Almeida (PMDB-RJ).
Uma tentativa de conserto

Em 26/11/2009, a relatora emitiu um parecer favorável ao projeto, mas na forma de um substitutivo. Segundo palavra da própria deputada, o texto foi de tal modo reduzido que perdeu sua “característica de Estatuto”. Os erros mais grosseiros foram corrigidos. Desta vez, afirmava-se que o nascituro tem direitos e não meras “expectativas de direito”. Não se negava mais que o nascituro fosse pessoa, mas tampouco se ousava afirmá-lo. O substitutivo quis deixar de lado a “discussão acerca do momento do início da personalidade jurídica” (sic), o que foi um grande empobrecimento.

Qualquer atentado aos direitos do nascituro seria “punido na forma da lei” (art. 5º). No entanto, a relatora excluiu toda a parte penal do projeto. Desapareceram então os crimes contra o nascituro, assim como o enquadramento do aborto entre os crimes hediondos.
Foram mantidos os direitos do nascituro concebido em decorrência de um estupro (art. 13): assistência pré-natal, acompanhamento psicológico da mãe, encaminhamento para a adoção (caso a mãe o deseje) e pensão alimentícia. Este último direito, porém, foi enfraquecido. Não se diz mais que a pensão será de 1 (um) salário mínimo, nem que ela será oferecida até que a criança complete 18 anos. Além disso, tal benefício só será dado à gestante se ela não dispuser de meios para cuidar da criança. Com todas essas restrições, a ajuda do Estado deixou de ser algo líquido e certo, como estava previsto na versão original.

O substitutivo é posto em pauta
Apesar de tão esvaziado e enfraquecido, o que restou do “Estatuto do Nascituro” foi alvo de veementes ataques dos abortistas. Na acalorada sessão de 19/05/2010 na CSSF, que durou mais de quatro horas, houve tentativa de derrubar a sessão e de adiar (ainda mais) a votação do projeto.
Surpreendente foi a atuação da deputada Fátima Pelaes (PMDB/AP), que declarou publicamente ter sido concebida em decorrência de um abuso sexual sofrido por sua mãe, que cumpria pena em um presídio e já tinha cinco filhas. A deputada, que nunca conheceu seu pai, confessou que outras vezes já defendera o direito ao aborto. “Mas eu precisava ser curada, ser trabalhada, porque eu estava com um trauma”, acrescentou. Naquela sessão, porém, ela estava decidida em votar em favor da vida: “Se nós lutamos pelo direito à vida, temos que lutar desde o nascituro”.
Uma nova deformação

À última hora, no dia 19/5/2010, a deputada fez uma “complementação de voto” a pedido do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP). No artigo 13, o nascituro concebido em decorrência de estupro teria os direitos acima, porém, “ressalvados o disposto no Art. 128 do Código Penal Brasileiro” (sic). Com esse triste enxerto, o artigo 13 passou a dizer que, apesar de o nascituro ter todos esses direitos, o médico que matá-lo será isento de pena.
A votação do substitutivo
“Aqueles que forem favoráveis ao projeto 478, permaneçam como se acham”, disse o presidente da Mesa deputado Manato (PDT/ES). Sete deputados levantaram-se contra o projeto:
ARLINDO CHINAGLIA (PT/SP)
DARCÍSIO PERONDI (PMDB/RS)
DR. ROSINHA (PT/PR)
HENRIQUE FONTANA (PT/RS)
JÔ MORAES (PCdoB/MG)
PEPE VARGAS (PT/RS)
RITA CAMATA (PSDB/ES)
“Aprovado!”, concluiu o presidente.
As reformas necessárias

A vitória do PL 478/2007 na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) foi apenas um primeiro passo de um longo trajeto que precisa de sérias correções. Eis as reformas mais importantes:

1º) O Estatuto do Nascituro deve explicitamente declarar que o nascituro é pessoa desde a concepção, em conformidade com o que diz o Pacto de São José da Costa Rica (art. 1º, n. 2 e art. 3º). Convém lembrar que o Supremo Tribunal Federal considerou, por maioria, que essa Convenção tem status supralegal, “estando abaixo da Constituição, porém acima da legislação interna” (RE 349703/RS). Assim, já não tem aplicação a primeira parte do artigo 2º do Código Civil, que diz: “a personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida”. O Estatuto do Nascituro precisa corrigir esse erro, dizendo: “a personalidade civil do ser humano começa com a sua concepção”.
Não basta dizer que o nascituro tem direitos. Isso já diz o atual Código Civil em vários lugares


(art. 2º parte final, art. 542, art. 1692, art. 1621, art. 1798 e art. 1799, I). Enquanto não for afirmado que o nascituro é pessoa, tais direitos serão interpretados como meras expectativas de direitos, como têm feito até agora tantos doutrinadores.
Note-se que a negação da personalidade do nascituro (art. 2º, CC, parte inicial) foi o argumento chave usado pelo ministro Carlos Ayres Britto, relator da ADI 3510 para defender a destruição de embriões humanos. Ele admitiu expressamente que, se o nascituro fosse pessoa, qualquer permissão para o aborto seria inconstitucional[2].

2º) O Estatuto do Nascituro deve alterar a redação do artigo 128 do Código Penal, que não pune o aborto em duas hipóteses. O aborto diretamente provocado deve ser sempre punido. A morte do nascituro só pode ser tolerada como efeito secundário de uma ação em si boa. Convinha usar a redação proposta pelos bispos do Brasil em agosto de 1998 à Comissão Revisora do Anteprojeto do Código Penal do Ministério da Justiça:

Art. 128 – Não constitui crime um procedimento médico, não diretamente abortivo, tendente a salvar a vida da gestante, que tenha como efeito secundário e indesejado, embora previsível, a morte do nascituro.

Parágrafo único: A exclusão de ilicitude referida neste artigo não se aplica:
I – se a morte do nascituro foi diretamente provocada, ainda que tenham sido alegadas razões terapêuticas
II – se era possível salvar a vida da gestante por outros procedimentos que não tivessem como efeito secundário a morte do nascituro.

Note-se que, na proposta dos bispos, desaparecia o aborto como meio, admitindo-se a morte do nascituro apenas como efeito, desde que observadas diversas condições do princípio da ação com duplo efeito. Essa sugestão, que naquela época não foi acolhida pelo governo brasileiro, poderia agora ser inserida no Estatuto do Nascituro, como, aliás, previa a versão original do projeto.
3

º) O Estatuto do Nascituro deve incluir o aborto entre os crimes hediondos. De fato, o homicídio qualificado já é crime hediondo (art. 1º, I, Lei 8072/1990). Ora, um dos elementos que torna o homicídio qualificado é o uso de “recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido” (art. 121, §2º, IV, CP). Ora, essa circunstância está sempre presente no aborto, uma vez que a criança é absolutamente indefesa. Não faz sentido discriminá-la simplesmente por ela estar situada dentro do organismo materno.
Outras reformas ainda podem ser feitas. Mas a primeiríssima delas, sem a qual as demais perdem a consistência, é reconhecer sem meias palavras que o nascituro é pessoa. A negação da personalidade do nascituro vem servindo nos EUA para sustentar a terrível sentença Roe versus Wade, com a qual a Suprema Corte em 1973 impôs a legalidade do aborto a todo o território estadunidense.
Anápolis, 17 de junho de 2010.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Politica externa do presidente Lula deixa jornalistas estrangeiros “perplexos”

Diário do Comércio

Os seguidores do presidente Lula freqüentemente nos lembram que ele é também bastante apreciado pelos jornalistas estrangeiros. Bem, trago algumas más notícias para essa gente: Lula já não é, definitivamente, mais “amado” por eles como já foi.
De certa forma, tudo começou a mudar quando o Brasil decidiu apoiar o pedido de Cuba e da Líbia para suspender o status consultivo da Repórteres Sem Fronteiras na Comissão de Direitos Humanos da ONU. Unindo-se a países com um extenso registro de violações aos direitos fundamentais como China, Cuba, Qatar e Arábia Saudita, o Brasil votou pela suspensão de uma das poucas organizações que representam a liberdade de imprensa e que têm status consultivo nesse importante órgão das Nações Unidas.
Outro conflito de interesses entre o governo Lula e a mídia estrangeira ocorreu em 2004, durante a desastrosa tentativa do governo de expulsar o correspondente Larry Rohter, do The New York Times. O visto do jornalista foi cancelado porque ele havia ousado escrever uma reportagem mostrando preocupações públicas sobre os hábitos de beber do presidente.

Como todos sabem, em conseqüência das críticas generalizadas que recebeu internacionalmente da mídia, Lula achou melhor encerrar o imbróglio com uma farsa. Na impossibilidade de se retratar de sua atitude autoritária sem ficar desmoralizado, Lula decidiu interpretar como “retratação” uma carta na qual o jornalista norte-americano confirmava tudo o que tinha escrito. Assim, a situação foi resolvida não como uma questão de respeito à legalidade, mas como um gesto de aparente magnanimidade do presidente.

Apesar da “generosidade” de Lula, o seu governo foi novamente criticado quando este se absteve, em resoluções da ONU, de condenar os inúmeros abusos dos direitos humanos cometidos no Congo, Sri Lanka, Sudão e na Coréia do Norte. Por exemplo, um recente artigo na Newsweek acusa o governo brasileiro de estar completamente silente em relação às políticas genocidas do governo islâmico do Sudão, abstendo-se até mesmo na votação que concedia aos monitores dos direitos humanos uma missão mais ampla naquele país.

A Newsweek também informa a seus milhões de leitores que o homem forte da Venezuela, Hugo Chávez, “não tem um amigo mais próximo do que Lula”, apesar de seu regime político ser acusado regularmente por grupos de defesa dos direitos humanos, como o Human Rights Watch, de violações generalizadas, incluindo restrições à liberdade de expressão, assassinato de adversários políticos, tortura política e politização do Judiciário. Mesmo assim, Lula disse a Newsweek que ele realmente acredita que a Venezuela tem um governo democrático e que “cada país estabelece a democracia que serve a seu povo”.

O fato de o presidente Lula desenvolver, tão entusiasticamente, ótimas relações de amizade com o presidente iraniano Ahmadinejad, também não foi ignorado. Segundo a Newsweek, isso pode ser demonstrado pelo simples fato de Lula “defender enfaticamente o programa nuclear do Irã e até ter convidado Ahmadinejad a visitar o Brasil”. Como a United Press International (UPI) destacou recentemente, Lula até mesmo questionou o direito democrático do povo iraniano de protestar contra as eleições fraudulentas, ao comentar: “No Brasil, também temos pessoas que não aceitam as derrotas eleitorais”.

O aparente apoio do Brasil a essa República Islâmica, mesmo quando a China e a Rússia condenaram o programa nuclear iraniano, vem sendo interpretado por diversos setores da imprensa internacional como um “movimento desastroso”.
De acordo com um recente editorial do prestigioso The Washington Post, tal apoio demonstra que os países do Ocidente estavam absolutamente certos ao não oferecerem para o Brasil um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Para ter uma influência positiva no mundo, afirma o editorial, Lula precisaria parar de abraçar párias como Ahmadinejad.

Sobre sua interferência na política da América Central, o The Wall Street Journal (o jornal com maior circulação nos Estados Unidos) publicou há poucos dias atrás um interessante artigo sugerindo que a intervenção do Brasil em Honduras foi um obstáculo à solução pacífica (e democrática) para a crise naquele país. Escrito pela doutora Susan Kaufman Purcell, a diretora do Centro para a Política Hemisférica da Universidade de Miami, o artigo explica que durante a recente crise em Honduras, Lula apoiou firmemente o presidente deposto Manuel Zelaya, que tentou seguir os passos de seu aliado venezuelano, Hugo Chávez, particularmente em relação a seu desejo de desconsiderar os limites ao mandato presidencial estabelecidos pela Constituição hondurenha, que foi o motivo para ele ser deposto.

Quando Zelaya se refugiou na embaixada brasileira, a rede de TV a cabo CNN reportou em seu website que o ministro das Relações Exteriores, Celso Antônio Amorim, havia declarado que o presidente deposto tinha sido eleito pelo povo hondurenho e que o Brasil não iria tolerar nenhuma ação contra a embaixada. A posição do governo Lula em relação à importância do governo democrático foi considerada altamente hipócrita, porque o Brasil tinha acabado de votar na Organização dos Estados Americanos (OEA) para retirar a proibição da participação de Cuba – um país que não realiza uma eleição democrática há 50 anos.O voto brasileiro contradiz as diretrizes democráticas da organização.
Logo, não é surpresa alguma que diversos jornalistas estrangeiros estejam ficando um tanto desconfiados com o presidente Lula. O fato de que ele aparenta tanto valorizar a sua estranha amizade com ditadores brutais e líderes autoritários pode ser interpretado, com toda justiça, como um sinal de que ele não é um democrata verdadeiro nem um líder particularmente interessado na proteção dos direitos humanos fundamentais. Assim sendo, se Lula está saindo totalmente das graças da mídia estrangeira, ele só tem a si mesmo (e a sua desastrosa política externa) para culpar.

A Conversão do rei do Aborto


Bernard Nathanson

O quê pode levar um poderoso e reconhecido médico abortista a converter-se em um forte defensor da vida e abraçar os ensinamentos de Jesus Cristo?
Pode que tenha sido o peso de sua consciência pela morte de 60 mil nascituros ou talvez as muitas orações de todos aqueles que rogaram incessantemente por sua conversão?

Segundo Bernard Nathanson, o famoso “rei do aborto”, sua conversão ao catolicismo resultaria inconcebível sem as orações que muitas pessoas elevaram a Deus pedindo por ele. “Estou totalmente convencido de que as suas preces foram escutadas por Ele”, indicou emocionado Nathanson no dia em que o Arcebispo de Nova York, o falecido Cardeal O’Connor, o batizou.

Filho de um prestigioso médico especializado em ginecologia, o Dr. Joey Nathanson, a quem o ambiente cético e liberal da universidade o fez abdicar da sua fé, Nathanson cresceu em um lar sem fé e sem amor, onde imperava muita malícia, conflitos e ódio.

Profissional e pessoalmente Bernard Nathanson seguiu durante uma boa parte de sua vida os passos do seu pai. Estudou medicina na Universidade de McGill (Montreal), e em 1945 começou a namorar Ruth, uma jovem e bela judia com quem realizou planos de matrimônio. Porém a jovem ficou grávida e quando Bernard escreveu para o seu pai consultando-lhe sobre a possibilidade de contrair matrimônio, este lhe enviou cinco notas de 100 dólares junto com a recomendação de que escolhesse entre abortar ou ir aos Estados Unidos para casar-se, pondo em risco sua brilhante carreira como médico que o aguardava.
Bernard priorizou sua carreira e convenceu a Ruth que abortasse. Ele não a acompanhou à intervenção abortiva e Ruth voltou à sua casa sozinha, em um táxi, com uma forte hemorragia, a ponto de perder a vida. Ao recuperar-se -quase milagrosamente- ambos terminaram sua relação. “Este foi o primeiro dos meus 75.000 encontros com o aborto, me serviu de excursão inicial ao satânico mundo do aborto”, confessou o Dr. Nathanson.Após graduar-se, Bernard iniciou sua residência em um hospital judeu.

Depois passou ao Hospital de Mulheres de Nova York onde sofreu pessoalmente a violência do anti-semitismo, e entrou em contato com o mundo do aborto clandestino.Nesta época já havia se casado com uma jovem judia, tão superficial quanto ele, como confessaria, com a qual permeneceu unido cerca de quatro anos e meio.Nestas circunstâncias Nathanson conheceu Larry Lader, um médico a quem só lhe obsessionava a idéia de conseguir que a lei permitisse o aborto livre e barato.Para isso fundou, em 1969, a “Liga de Ação Nacional pelo Direito ao Aborto”, uma associação que tentava culpar a Igreja por cada morte ocorrida nos abortos clandestinos.

Mas foi em 1971 quando Nathanson se envolveu diretamente com a prática de abortos. As primeiras clínicas abortistas de Nova York começavam a explorar o negócio da morte programada, e em muitos casos seu pessoal carecia da licença do Estado ou de garantias mínimas de segurança.Como foi o caso da que dirigia o Dr. Harvey.As autoridades estavam a ponto de fechar esta clínica quando alguém sugeriu que Nathanson poderia encarregarse da sua direção e funcionamento. Ocorria o parodoxo incrível de que, enquanto esteve diante daquela clínica, naquele lugar havia um setor de obstetricia: isto é, se atendiam partos normais ao mesmo tempo que se praticava abortos.
Por outro lado, Nathanson realizava uma intensa atividade, dando conferências, celebrando encontros com políticos e governantes, pressionando-lhes para que fosse ampliada a lei do aborto.“Estava muito ocupado. Quase não via a minha família. Tinha um filho de poucos anos e uma mulher, mas quase nunca estava em casa.
Lamento amargamente estes anos, por mais que seja só por ter fracassado em ver meu filho crescer. Também era um segregado na profissão médica. Era conhecido como o rei do aborto”, afirmou.
Durante este período, Nathandon realizou mais de 60.000 abortos, mas no fim do ano de 1972, esgotado, dimitiu do seu cargo na clínica.

“Abortei os filhos não nascidos dos meus amigos, colegas, conhecidos e inclusive professores. Cheguei ainda a abortar meu próprio filho”, chorou amargamente o médico, que explicou que por volta da metade da década de 60 engravidou a uma mulher que gostava muito dele (…) Ela queria seguir adiante com a gravidez mas ele se negou. “Já que eu era um dos especialistas no tema, eu mesmo realizaria o aborto, expliquei. E assim procedi.“, precisou.

Entretanto a partir deste acontecimento as coisas começaram a mudar. Deixou a clínica abortista e possou a ser chefe de obstetricia do Hospital St. Luke’s. A nova tecnologia, o ultrasom, começava a aparecer no ambiente médico. No dia em que Nathanson pôde observar o coração do feto nos monitores eletrônicos, começou a perguntar-se “quê estamos fazendo verdadeiramente na clínica”.Decidiu reconhecer o seu erro. Na revista médica ‘The New England Journal of Medicine’, escreveu um artigo sobre sua experiência com os ultrasonografias, recohecendo que no feto existia vida humana. Incluia declarações como a seguinte: “o aborto deve ser visto como a interrupção de um processo que de outro modo teria produzido um cidadão no mundo. Negar esta realidade é o tipo mais grosseiro de evasão moral”.
Aquele artigo provocou uma forte reação. Nathanson e sua família receberam inclusive ameaças de morte, porém a evidência de que não podia continuar praticando abortos se impôs. Tinha chegado à conclusão que não havia nenhuma razão para abortar: o aborto é um crime.

Pouco tempo depois, uma nova experiência com as ultrasonografias serviu de material para um documentario que encheu de admiração e horror ao mundo. Era titulado “O grito silencioso”, e sucedeu em 1984 quando Nathanson pediu a um amigo seu – que praticava entre 15 a 20 abortos por dia- que colocasse um aparelho de ultrasom sobre a mãe, gravando a intervenção.
“Assim o fez -explica Nathanson- e, quando viu a gravação comigo, ficou tão afetado que nunca mais voltou a realizar um aborto. As gravações eram assombrosas, por mais que não eram de boa qualidade. Selecionei a melhor e comecei a projetá-la nos meus encontros pró-vida por todo o país”.
Retorno do filho pródigo
Nathanson tinha abandonado sua antiga profissão de “carniceiro humano” mas ainda estava pendente o seu caminho de volta a Deus. Uma primeira ajuda veio de seu admirado professor universitário, o psiquiatra Karl Stern.
“Transmitia uma serenidade e uma segurança indefiníveis. Nessa época não sabia que em 1943, após longos anos de meditação, leitura e estudo, tinha se convertido ao catolicismo. Stern possuia um segredo que eu tinha buscado toda a minha vida: o segredo da paz de Cristo”.

O movimento pró-vida lhe havia proporcionado o primeiro testemunho vivo da fé e do amor de Deus. Em 1989 esteve em uma ação de Operação Resgate nos arredores de uma clínica. O ambiente dos que lá se manifestavam pacíficamente a favor da vida dos nascituros lhe havia comovido: estavam serenos, contentes, cantavam, rezavam…Os mesmos meios de comunicação que cobriam o evento e os policiais que vigilavam, estavam assombrados pela atitude destas pessoas.

Nathanson ficou cativado “e, pela primeira vez em toda minha vida de adulto comecei a considerar seriamente a noção de Deus, um Deus que tinha permitido que eu andasse por todos os proverbiais circuitos do inferno, para ensinar-me o caminho da redenção e da misericódia através da sua graça”.“Durante dez anos passei por um período de transição. Senti que o peso dos meus abortos se fazia mais grave e persistente pois me despertava cada dia às 4 ou 5 da manhã, olhando a escuridão e esperando (mas sem rezar ainda) que se iluminasse um letreiro declarando-me inocente ante um juri invísivel”, indica Nathanson.

Logo, o médico acaba lendo “As Confissões”, de Santo Agostinho, livro que qualificou como “alimento de primeira necessidade”, convertendo-se em seu livro mais lido já que Santo Agostinho “falava do modo mais completo de meu tormento existencial; porém eu não tinha uma Santa Mônica que me ensinasse o caminho e estava acusado por uma negra desesperança que não diminuia”.Nesta situação não faltou a tentação do suicídio, mas, afortunadamente, decidiu buscar uma solução diferente. Os remédios tentados falhavam: álcool, tranquilizantes, livros de auto-estima, conselheiros, até chegar a psicanálise, onde permaneceu por 4 anos.

O espírito que animava aquela manifestação pró-vida endereçou a sua busca. Começou a conversar periódicamente com Padre John McCloskey; não lhe resultava fácil crer, mas pelo contrário, permanecer no agnosticismo, levava ao abismo.

Progressivamente se descobria a si mesmo acompanhado de alguém que se importava por cada um dos segundos da sua existência. “Já não estou sozinho. Meu destino foi dar voltas pelo mundo à busca deste Alguém sem o qual estou condenado, porém a que agora me agarro desesperadamente, tentando não soltar-me da orla do seu manto”.
Finalmente, no dia 9 de dezembro de 1996, às 7:30 de uma segunda feira, solenidade da Imaculada Conceição, na cripta da Catedral de São Patrício de Nova York, o Dr. Nathanson se convertia em filho de Deus. Entrava a formar parte do Corpo Místico de Cristo, sua Igreja. O Cardeal O ‘Connor lhe administrou os sacramentos do Batismo, Confiirmação e Eucaristia.

Um testemunho expressa assim este momento: “Esta semana experimentei com uma evidência poderosa e fresca que o Salvador que nasceu há 2.000 anos em um estábulo continua transformando o mundo. Na segunda-feira passado fui convidado a um Batismo. (…) Observei como Nathanson caminhava até o altar. Que momento! Tal qual no primeiro século… um judeu convertido caminhando nas catacumbas para encontrar a Cristo. E sua madrinha era Joan Andrews.

As ironias abundam. Joan é uma das mais destacadas e conhecidas defensoras do movimento pró-vida… A cena me queimava por dentro, porque justo em cima do Cardeal O ‘Connor havia uma Cruz… Olhei para a Cruz e me percatei de que o que o Evangelho ensina é a verdade: a vitória está em Cristo”.
As palavras de Bernard Nathanson no fim da cerimônia, foram curtas e diretas. “Não posso dizer como estou agradecido nem a dívida tão impagável que tenho com todos aqueles que rezaram por mim durante todos os anos nos quais me proclamava públicamente ateu. Rezaram teimosa e amorosamente por mim. Estou totalmente convencido de que suas orações foram escutadas. Conseguiram lágrimas para meus olhos

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Lula e o Homossexualismo



Presidente Lula decreta dia 17 de maio dia Nacional de Combate à Homofobia*

Ato ocorreu na véspera da 14ª Parada LGBT de São Paulo

Atendendo ao pedido da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) — ofício abaixo —, na sexta-feira, dia 4 de junho, o presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou o decreto que institui o Dia Nacional de Combate à Homofobia*,


a ser comemorado anualmente no Dia 17 de Maio. O Decreto foi publicado no Diário Oficial da União hoje, 2ª-feira, 07/06, Seção 1, página 5 (texto abaixo).

A notícia foi recebida na sexta-feira à noite pela presidência da ABGLT durante a realização do 10º Prêmio “Cidadania em Respeito à Diversidade”, promovido pela Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo.
Segundo Toni Reis, presidente da ABGLT, “o Decreto é o reconhecimento governamental de que há homofobia* no Brasil e que é preciso ter ações concretas para diminuir ou acabar com o preconceito, a discriminação e o estigma contra a comunidade LGBT. Esperamos que o exemplo do Brasil seja seguido pelos 75 país que criminalizam a homossexualidade e pelos 7 países em que há pena de morte para os homossexuais”, disse. Reis também parabenizou o governo Lula, sobretudo a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República pelo empenho em aprovar o Decreto.

O Decreto vem coroar as propostas de campanha do segundo mandato do presidente Lula: a continuidade do Programa Brasil Sem Homofobia*; a realização da 1ª Conferência Nacional LGBT; a criação da Coordenação Nacional LGBT, do Conselho Nacional LGBT e do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT. Enquanto o Legislativo Nacional não aprova leis que garantam a igualdade de direitos da comunidade LGBT, o Judiciário e o Executivo já demonstraram, através de decisões e ações, que no Brasil se respeita a Constituição Federal, que nos seus artigos 3º e 5º afirma que não haverá discriminação e que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.

O dia 17 de maio de 1990 foi o dia em que a Assembleia Mundial da Saúde, órgão máximo de tomada de decisão da Organização Mundial da Saúde, retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças. Desde então, a data e celebrada internacionalmente como o Dia de combate à Homofobia*.
É uma estratégia da ABGLT que em todos os estados e municípios haja leis ou decretos que instituam o dia estadual ou municipal contra a homofobia*. O Dia já existe em 9 estados: Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná e Santa Catarina; e em pelo menos 15 municípios: Lauro de Freitas-BA, Alfenas-MG, Itaúna-MG, Cuiabá-MT, Rondonópolis-MT, Picos-PI, Curitiba-PR, Francisco Beltrão-PR, Natal-RN, Mesquita-RJ, Rio Grande-RS, Florianópolis-SC, Joinville-SC, Campinas-SP e Ribeirão Preto-SP


www.abglt.org.br/port/leis_homofobia.php)
DECRETO PRESIDENCIAL DE 4 DE JUNHO DE 2010
Institui o Dia Nacional de Combate à Homofobia*.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos II e VI, alínea "a", da Constituição,
D E C R E T A :
Art. 1º Fica instituído o dia 17 de maio como o Dia Nacional de Combate à Homofobia*.
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 4 de junho de 2010; 189º da Independência e 122º da República.
Luiz Inácio Lula da Silva
Paulo de Tarso Vannuchi

(Diário Oficial da União. Nº 106, segunda-feira, 7 de junho de 2010, Seção 1 - página 5)
* Nota importante de Julio Severo: De acordo com a ideologia politicamente correta, “homofobia” é toda conduta ou opinião filosófica, moral, científica, médica ou cristã contra as práticas homossexuais, colocando pois as igrejas nessa categoria maliciosamente inventada.
Divulgação: http://www.juliosevero.com/



Acorda Povo Deus,o nosso Presidente e sua Turma se opõe a tudo que o Evangelho de Jesus Ensina>....

quarta-feira, 2 de junho de 2010

PEDOFILIA E HOMOSSEXUALISMO


Pedofilia e homossexualismo: de mãos dadas (é incoerente querer combater um sem combater o outro)

Esclarecimento preliminar
Para evitar eventuais mal-entendidos, esclareço explicitamente: pode haver numa pessoa uma tendência sexual viciosa – como a pedofilia ou o homossexualismo – sem culpa alguma da parte da pessoa, e por isso, sem que mereça sem castigada. Outra coisa, porém, é a prática dessa tendência. Esta pode ou deve ser castigada, como, no caso da pedofilia, prevê e prescreve o Código Penal. A existência de tal tendência, no entanto, pode exigir cuidados e providências especiais com relação a tal pessoa, para prevenir o perigo para outras pessoas ou para instituições.

Feito este esclarecimento, prossigamos.

à Igreja Católica
Recentemente os meios de comunicação social têm concentrado seus holofotes sobre casos de abusos sexuais contra menores praticados por sacerdotes. Embora a maioria esmagadora de casos de pedofilia ocorra fora do ambiente clerical, os jornais têm apontado a Igreja Católica como a grande malfeitora da humanidade. Injustamente o Papa Bento XVI tem sido acusado de ter acobertado tais crimes. E uma das “causas” da pedofilia praticada por (uma minúscula parte dos) padres seria o celibato, que eles voluntariamente abraçaram “por causa do Reino dos Céus” (Mt 19,12)! Pasmem!


O celibato, vivido e aconselhado por Nosso Senhor, por São João Batista, pelo discípulo amado São João Evangelista, por São Paulo (cf. 1Cor 7,1.7.25-26.32-34)! O celibato, “fonte peculiar da fecundidade espiritual no mundo” (Conc. Vat. II, Lumen Gentium, n. 42), praticado pelo clero durante dois mil anos, seria ele o culpado pelos escândalos de pedofilia das últimas décadas!

O que motiva os ataques à Igreja não é o zelo dos jornais e TVs pela integridade moral das crianças – haja vista a pornografia que se exibe livremente a qualquer hora do dia para o público infantil – mas o ódio a uma instituição que incomoda ao pregar a castidade.

Conexão estreita entre dois vícios
Homossexualismo e pedofilia estão de tal modo entrelaçados que é difícil, até no plano dos conceitos, separar um do outro. A própria palavra pederastia (“prática sexual entre um homem e um rapaz mais jovem”), também passou a significar, por extensão de sentido, a “homossexualidade masculina”[1][1]. Uma associação de pedófilos chamada NAMBLA (“North American Man/Boy Love Association” – Associação norte-americana de amor homem/menino) afirma que “a pederastia é a principal forma que adquiriu a homossexualidade masculina por toda a civilização ocidental”[2][2].


Fundada em 1978, por muito tempo a NAMBLA pertenceu à ILGA – Associação Internacional de Gays e Lésbicas – também esta fundada no mesmo ano. Em 1993 a ILGA alcançou o “status” de membro consultivo da ONU. A presença de um grupo explicitamente pró-pedofilia dentro da ILGA suscitou críticas quanto à presença desta última nas Nações Unidas. Por esse motivo, em 1994, a ILGA resolveu expulsar a NAMBLA de seus quadros[3][3]. A expulsão foi meramente estratégica, pois a ILGA sempre se opôs às “restrições de idade” para crianças e adolescentes praticarem atos sexuais com adultos.

A psicóloga Rozangela Justino, que desde 1988/89 vem atendendo pessoas que desejam deixar a homossexualidade, afirma categoricamente: “Todas as pessoas que atendi no consultório e também ouvi nos ministérios de apoio aos que voluntariamente desejam deixar a homossexualidade sofreram abuso sexual na infância e/ou adolescência”[4][4].
Por sua vez, grande parte dos que sofrem abuso na infância, depois de adultos pratica abusos contra crianças. Segundo dados da ABRAPIA, “50% das vítimas se tornam abusadores”
[5][5]. Dra. Rozangela observa, porém, que, segundo a mesma publicação, “somente 1 em 4 garotas e 1 em cada 100 garotos têm o abuso sexual sofrido denunciado”. Como a percentagem dos casos denunciados é muito pequena quanto ao sexo masculino, a psicóloga acredita que “muito mais de 50% das pessoas que sofreram abusos sexuais se tornam autoras de abusos se não tiverem tratamento adequado para trabalhar os efeitos dos abusos que sofreram”.

Como se percebe, a pedofilia e o homossexualismo se alimentam mutuamente, em um círculo vicioso.
A relação homossexualismo-pedofilia é também confirmada pelo psiquiatra americano Richard Fitzgibbons, especialista no tratamento de sacerdotes que cometeram abusos contra menores. Diz ele: “todos os sacerdotes que tratei que estão envolvidos sexualmente com crianças estiveram envolvidos previamente em relações homossexuais adultas”[6][6]. Para o psicólogo José María Amenós Vidal da Universidade Central de Barcelona (Espanha), há evidência científica que corrobora o vínculo entre homossexualismo e pedofilia, a partir de pesquisas feitas com primatas em cativeiro[7][7].

Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia, ativista homossexual, manifesta seu desejo de satisfazer sua lascívia com um “meninão”. Para se livrar da acusação de pedofilia, Mott afirma que “adoraria encontrar um moleque maior de idade mas aparentando 15-16 anos”. Com exceção da idade cronológica, o autor quereria que seu “moleque” fosse em tudo como um adolescente, inclusive quanto à imaturidade e à inocência: “Queria mesmo um moleque no frescor da juventude, malhadinho, com a voz esganiçada de adolescente em formação. De preferência inexperiente de sexo, melhor ainda se fosse completamente virgem e que descobrisse nos meus braços o gosto inebriante do erotismo. Sonho é sonho, e qual é o problema de querer demais?! Queria que esse meu principezinho encantado fosse apaixonado pela vida [...]. Que acordasse de manhã com um sorriso lindo, me chamando de painho”[8][8].

Em 2007, Luiz Mott foi condecorado pelo Ministério da Cultura com a Ordem do Mérito Cultural, “uma homenagem do Governo Federal a pessoas e instituições que contribuem para o engrandecimento da cultura nacional”[9][9].
Combatendo a pedofilia

A Igreja Católica vem usando de uma severidade particular na punição do crime de pedofilia. Em 30 de abril de 2001, o Papa João Paulo II, na carta apostólica Sacramentorum sanctitatis tutela, reservou tal delito à Congregação para a Doutrina da Fé, como tribunal eclesiástico. Além disso, aumentou a faixa de idade da vítima: de “abaixo de 16 anos” (cf. cânon 1395, §2º) para “abaixo de 18 anos”. Por fim, estabeleceu que esse crime prescreveria não 10 anos após o fato (como nos outros delitos reservados), mas 10 anos após a vítima completar 18 anos, ou seja, no 28º aniversário da vítima[10][10].

O maior mérito dos Papas, porém, não está no rigor em investigar e punir tais crimes, mas no cuidado de preveni-los combatendo o homossexualismo. Em 4 de novembro de 2005, a Congregação para a Educação Católica publicou, com a aprovação do Papa Bento XVI, uma instrução afirmando que a Igreja “não pode admitir ao Seminário e às Ordens sacras aqueles que praticam a homossexualidade, apresentam tendências homossexuais profundamente radicadas ou apoiam a chamada cultura gay”[11][11].

De fato, a explosão de escândalos de pedofilia nas últimas décadas coincide não com a adoção do celibato pelo clero (que já é bimilenar), mas com uma invasão de homossexuais aos seminários, nem sempre reprimida devidamente pelos reitores. Se o homossexualismo for erradicado dos seminários, os casos de pedofilia sofrerão uma enorme redução.
O combate ao homossexualismo e a pregação da cultura da castidade são dois motivos pelos quais a Igreja, e em particular o atual Papa, deveria ser condecorada como benfeitora da humanidade e protetora dos pequeninos.

Ao contrário, o combate à castidade e a promoção do homossexualismo – bandeiras defendidas pelo governo Lula mais do que qualquer outro – constituem um grande serviço à difusão da pedofilia.
Infelizmente, o Superior Tribunal de Justiça no dia 27 de abril de 2010 reconheceu a adoção de duas crianças por uma dupla de lésbicas[12][12]. A situação tende a piorar se – Deus não o permita! – o Brasil for submetido a um novo governo do Partido dos Trabalhadores.
Anápolis, 10 de maio de 2010.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis


Autoridade número 2 do Vaticano: Homossexualidade é a causa da crise de abuso sexual

Matthew Cullinan Hoffman, correspondente na América Latina
SANTIAGO, Chile, 12 de abril de 2010 (Notícias Pró-Família) —


A autoridade número 2 do Vaticano, o secretário de Estado Tarcisio Bertone, disse hoje que os problemas da Igreja com padres pedófilos não estão sendo causados pelo celibato, mas pela homossexualidade.
“Muitos psicólogos, muitos psiquiatras demonstraram que não há nenhuma relação entre celibato e pedofilia”, disse Bertone numa coletiva à imprensa no Chile hoje. “Mas muitos outros demonstraram, e me disseram recentemente, que há uma relação entre homossexualidade e pedofilia”.

“Essa é a verdade, esse é o problema”, acrescentou Bertone.
Notando que a pedofilia é um fenômeno que “afeta todas as categorias de pessoas, e padres num grau menor em termos de percentagem”, Bertone disse que tal conduta “é muito grave, é escandalosa”.
Bertone acrescentou que, a fim de lidar com os casos de abuso sexual, “o Santo Padre vai começar outras iniciativas, e não deixará de nos maravilhar com novas iniciativas com respeito ao assunto que estamos debatendo”.
Embora a classe de saúde mental nos Estados Unidos habitualmente negue qualquer relação entre abuso sexual infantil e homossexualidade, numerosos estudos têm mostrado um ligação estatística entre os dois.
Um relatório sobre a crise de abuso sexual nos EUA, feito a pedido da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA em 2004 pela Faculdade de Justiça Criminal John Jay, revelou que a vasta maioria das vítimas em casos de abuso sexual envolvendo padres era de adolescentes do sexo masculino.











O metodo do Billings é Cientifico.


Gracielle Reis Da Redação

Dr. Bertoldi com sua esposa Elisabete e os netos Leonardo, Isabela e Laura
Casa própria, sucesso profissional, carro do ano e estabilidade financeira. Filhos? Opção para muitos casais após a conquista de todas as outras coisas e, enquanto não se conquista, são evitados através de métodos contraceptivos.
Nesta entrevista, o presidente da Confederação Nacional de Planejamento Natural da Família (Cenplafam) de Curitiba (PR), o médico Agostinho Bertoldi, aponta a opção pelo método natural como forma de planejar uma família aberta à vida, inclusive sendo utilizado por casais com dificuldades para engravidar.
Dr. Agostinho Bertoldi trabalha, há 25 anos, junto aos casais no planejamento natural e é um dos organizadores do I Congresso Nacional de Planejamento Natural da Família,


que vai acontecer entre os dias 16 e 18 de outubro, em Curitiba.noticias.cancaonova.com - O método Billings funciona? Qual o seu fundamento científico?

Dr. Agostinho Bertoldi - O planejamento natural da família é um complexo que atinge a fecundação do casal. E a base da aplicação do método natural que mais trabalhamos é o método de Ovulação Billings. O método de Ovulação Billings tem uma eficácia no sentido de dar segurança e garantia aos casais, equivalente a qualquer outro método. Quando ele é bem compreendido e aplicado pelo casal, a eficácia é próxima a 100%. Nenhum método dá uma eficácia de 100%, mas a eficácia do método natural se aproxima muito dos 100%.
A gente deve entender o seguinte: porque o método é bom, cientificamente bem estruturado, com eficácia segura e como ele atende a todas as linhas doutrinárias dos princípios da Igreja sobre a geração dos filhos, então a Igreja aprova o método natural. Não é um método da Igreja, porque ele não surgiu no seio da Igreja, mas no seio da comunidade cientifica. Vários pesquisadores e a literatura médica registra toda essa evolução dos métodos naturais, não só do Billings, mas o da temperatura e do Ogino Knaus. São métodos que tem um embasamento científico seguro e tem todo respaldo científico. Infelizmente, ficou uma interpretação errônea de que ele seria um método da tabelinha. Na estruturação do método de ovulação Billings participaram alguns nomes de destaque da pesquisa e medicina mundial, como o Dr. Eric [Odeblad], que é considerado a principal autoridade médica e científica no estudo do muco cervical e esse pesquisador faz parte da equipe do Billings. E assim, outros médicos, como Dr. Brown e o próprio Dr. Billings. Ele era um ‘católico de Bíblia’, praticante, um homem extraordinário com sua esposa Evelyn. Eles trabalharam a questão no campo científico. E por ser um trabalho sério e seguro é que a Igreja aconselha seus casais para que considerem a

natural através do método de Ovulação Billings.

noticias.cancaonova.com - Como fazer com o que os casais entendam que não se trata de um método para se evitar filhos, mas para planejar também?

. Agostinho Bertoldi – Os métodos artificiais ou dito contraceptivos, o próprio termo está definindo o objetivo do método, ou seja, são métodos contra a concepção. E é só no método natural que o casal tem a possibilidade de usar ou para evitar uma gravidez, porque o casal está fazendo um planejamento no momento mas tem a possibilidade de gerar uma vida e usa o método para espaçar uma gravidez, ou para postergar uma gravidez para que ela aconteça no momento mais favorável da vida do casal.
No nosso centro de Curitiba, temos um convênio com a Secretaria Municipal de Saúde, para casais que estejam com alguma dificuldade para obter uma gravidez. Através do centro de saúde eles são encaminhados para o nosso centro de planejamento. Marido e mulher são orientados, tanto no sentido da fertilidade como no apoio psicológico. Nós temos psicólogos que dão todo apoio a esses casais, que muitas vezes já estão um pouco estigmatizados, com medo da esterilidade. Temos, no nosso centro, uma estatística que se aproxima de 150 nascimentos de casais que eram rotulados como estéreis e impossibilitados de uma gravidez. Muitos deles já tinham, inclusive, passado por centros de reprodução e não obtiveram sucesso. Com a atenção dada a eles no centro de planejamento natural, aliando conhecimento do método natural com atendimento psicológico, eles obtiveram a tão esperada e sonhada gravidez.

.cancaonova.com - Existe alguma restrição? Ou todas as mulheres, inclusive as que não tem um ciclo regular, podem fazer?


Dr. Agostinho Bertoldi – Como o método não é de conta de calendário, não enquadra a mulher com seus ciclos numa regra fixa, mas é personalizado e se adapta à condição fisiológica de cada mulher, a cada ciclo. Nós estamos vivendo tempos em que uma série de fatores (fatores muito estressantes na vida da mulher e com as mudanças nos padrões de vida feminina), [fazem] os ciclos ter algumas variações. Mas como o método da ovulação se baseia na observação, nos fenômenos fisiológicos que acontecem no organismo feminino, o método traduz para a mulher, através dos seus sintomas, o que está acontecendo no interior do seu organismo, como a hipófise está funcionando, como está se relacionando com os ovários, como estes estão se relacionando com o útero, com as glândulas do canal cervical produzindo o muco…
Toda essa integração acontece no organismo feminino e tem algumas variáveis, mas como o método da ovulação não é restritivo, ele se aplica em qualquer situação, em qualquer ciclo e, às vezes, até em várias fases da mulher. Se aplica até quando o casal já definiu o número de seus filhos, mas pode continuar usando o método para ajudar na fecundidade do amor do casal. Depois da fecundidade biológica, ele consegue alimentar o amor do casal para que viva bem e para que trate de modo amoroso os seus filhos.

noticias.cancaonova.com - O método é indicado também para um autoconhecimento. As mulheres que não estão fazendo um planejamento familiar, tem algum benefício?

Dr. Agostinho Bertoldi – A gente tem experiência, em cursos e encontros de noivos, quando perguntamos se alguma noiva sabe se está ovulando e se teriam condição de dizer de algum elemento efetivo para esta definição. Praticamente nenhuma tem conhecimento. E quando a gente diz “se vocês nem tem conhecimento se tem ciclos ovulatórios ou não, vocês tomando pílula e sabendo o mecanismo de ação, estão inibindo uma função que nem ter certeza se tem”, elas ficam todas assustadas. Quando damos no curso todas as informações bem detalhadas e cientificamente bem corretas, elas ficam muito atentas e descobrem que podem, a partir da sua menstruação, a partir dos sintomas da ovulação, conhecer melhor como funciona o seu organismo.
Às vezes, o método é até aconselhável a adolescentes, não como método a ser usado, mas como método de transmissão de saber, pois como tudo hoje fica mais precoce, é melhor que aprendam direitinho e do modo correto. As moças, principalmente, devem aprender também a se conhecer para valorizar mais o seu corpo, a natureza das funções.

noticias.cancaonova.com - Se a mulher fizer o método sem o marido, a eficácia é a mesma?

Dr. Agostinho Bertoldi – A gente insiste que o método natural é um método do casal e não só da mulher. E isso o difere muito de um método contraceptivo, em que a mulher pode tomar a pílula independente da participação ou da anuência do marido. Para que o método tenha realmente eficácia, deve ser do casal. Se o marido se nega a participar, a compreender e a entrar na descoberta do ciclo dos períodos férteis e inférteis, então fica muito difícil. A gente, muitas vezes, diz se é justo colocar sobre a mulher a carga de levar um planejamento natural sem a participação, a aprovação e a colaboração do companheiro. Essa diferença é esse essencial: é um método do casal.

noticias.cancaonova.com - O casal consegue desenvolver o método sem uma instrutora? Como proceder em regiões onde o número de instrutores não é suficiente para atender à toda aquela população?


Dr. Agostinho Bertoldi - Eu tenho dito: não adianta pregar a doutrina sem os instrumentais que a viabilizem. Eu tenho dito aos nossos padres e bispos que, se eles querem que os casais se motivem, sigam a Doutrina e façam um bom planejamento com responsabilidade, que criem condições de atendimento, porque se não, é colocar carga em cima das pessoas, sem que elas possam carregá-la. Nesse sentido, embora haja muita literatura e muitas coisas boas, nós vamos lançar, neste Congresso, um DVD feito pelo centro de Curitiba, que apresenta o método da ovulação de modo bem claro, muito detalhado, e o casal que assistir vai ter condições de entender o método natural e até de fazer uma tentativa de aplicação.
Um outro objetivo do Congresso é tentar estabelecer uma rede de centros que possam ser colocados à disposição das pessoas que optem por essa alternativa natural. Nós precisamos trabalhar, enquanto Igreja, no sentido de oferecer às pessoas, aos casais, o instrumental para que possam colocar em prática a doutrina. Se não, a doutrina fica na prateleira das nossas bibliotecas e os casais vão fazendo aquilo que podem, e o que o médico indica, eles fazem. São tão poucos os casais que seguem os métodos naturais porque não tem, à disposição, os serviços bem organizados e na proximidade onde vivem.

noticias.cancaonova.com - E sobre a atuação com os casais, já teve alguma experiência marcante?


Dr. Agostinho Bertoldi – Uma das coisas marcantes é essa parceria com a Secretaria Municipal de Saúde. Inclusive o próprio pessoal da prefeitura está interessado que a gente elabore um trabalho mostrando como são as atividades e os resultados, também para ser divulgado. E em termos de gerar a vida, nós temos testemunhos muito fortes de vários casais. Quando a gente vai à uma comunidade e sai pelo menos um casal que trilha esse caminho, eles ficam muito contentes em dar testemunho que aplicam o método natural, do benefício que traz para a vida do casal, para a saúde, para a fecundidade no amor. Nesses encontros, sempre há alguém com um testemunho bem eloqüente.


Perguntas e respostas sobre o Método Billings
O MOB É UM MÉTODO NATURAL?

Sim. O estado natural de fertilidade da mulher é protegido através do uso do MOB. Nenhum medicamento, dispositivo ou procedimento cirúrgico é jamais usado. As mulheres apreciam a liberdade enquanto estão usando o MOB e aumentam o conhecimento que possuem de seus corpos. Os homens frequentemente comentam que eles passam a ter maior compreensão de suas esposas.

O MOB PODE SER USADO PARA OBTER A GRAVIDEZ?


Sim. Hoje muitos casais enfrentam dificuldade em conseguir a gravidez. Uma ajuda pode ser obtida pela utilização do MOB para determinar o início e o final do período fértil da mulher. As mulheres rapidamente aprendem como identificar seus próprios padrões de fertilidade. Um lapso de regularidade ou irregularidade do ciclo, o retorno da fertilidade é conhecível mesmo quando a mulher está deixando o uso de anticoncepcionais, amamentando, desmamando ou está na pré-menopausa. Uma vez que a janela fértil é reconhecida, os casais podem usá-la para obter a gravidez.É inerente aos métodos naturais de planejamento familiar, como o MOB, que os casais possam discutir suas intenções de engravidarem a cada ciclo.Porque a mulher se torna familiarizada com seus próprios sinais individuais e sintomas, ela pode rapidamente detectar qualquer mudança e sinais que exijam atenção médica. E mais, o gráfico revela o reflexo dos padrões hormonais da mulher e pode ser uma excelente ferramenta médica para detectar problemas de baixa fertilidade, da fase lútea e outros fatores.

O MOB PODE SER UTILIZADO PARA ADIAR A GRAVIDEZ?


Sim. Num ciclo há apenas uma única janela fértil. Sem o uso de medicamentos e dispositivos, casais usando-se do MOB podem confiavelmente identificar as épocas em que a gravidez é possível. Os casais que usam o MOB simplesmente abstém-se durante as fases de possível fertilidade.Existem três regras a seguir antes da ovulação (se a gravidez é para ser adiada) e uma regra após a ovulação. Uma vez que os casais entendem o ciclo da mulher e como aplicar as regras, eles podem usar o método até a mulher atingir a menopausa.

ESTOU AMAMENTANDO. POSSO USAR O MOB?


Sim. Durante a amamentação uma mulher pode experimental um período de infertilidade natural. Este período, todavia, é variável para cada mulher e para cada gestação. O tempo de infertilidade depende da fatores inter-relacionados incluindo as necessidades do bebê e da mãe, e o tipo e freqüência da mamada. Com a ajuda de um instrutor habilitado do MOB, uma mulher amamentando pode determinar seu padrão de infertilidade após quinze dias de anotações.Porque o MOB apenas possui quatro regras para evitar a gravidez, casais de forma simples aplicam tais regras de acordo com a fase do ciclo da mulher.

QUAL É A TAXA DE EFICIÊNCIA DO MOB?


O MOB é ensinado e utilizado em mais de 120 países ao redor do mundo. Pesquisas sobre a efetividade do método para adiar a gravidez e obtê-la estão sendo realizadas.Na China, realizou-se um estudo com 992 casais que seguiram as regras do MOB para evitar a gravidez por um ano. Houve cinco gravidezes no estudo, as quais foram classificadas como ocorridas em pessoas que não escutaram as informações necessárias e não seguiram as regras. Estas foram classificadas como “Gravidezes reportada em aprendizes”. As gravidezes relatadas com o uso do método foram de 0%. Até 2005 quase 4000 casais chineses estavam usando o MOB.Na Indonésia, uma pesquisa entre 1978 e 1982 envolvendo 1331 casais durente 42 meses concluiu uma eficácia de 99% no método.Na índia, 2059 casais usaram o método por 21 meses. A taxa de eficácia foi de 99,15%.Mais sobre a eficácia do MOB: http://www.woomb.org/bom/trials/index.htmlDetalhes científicos e metodologia do MOB podem ser encontrados em: http://www.woomb.org/

QUE O MOB FAZ PELOS CASAMENTOS?


O MOB ensina aos casais a combinarem sua fertilidade. É um método compartilhado que enriquece o casamento. Nem o marido nem a esposa assumem sozinhos a responsabilidade pelo planejamento familiar. Com a ênfase do aumento da comunicação sobre o presente da fertilidade, os casais frequentemente comentam que o MOB é um dos seus segredos.
Tradução: Silvia Paula Monteiro da Costa.



Clika e aprenda o metodo do Billings