quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Dom Evaristo Arns admite que suas homilias esvaziavam a igreja


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Dia desses, por acaso, dei de cara com uma entrevista de Dom Paulo Evaristo Arns, Arcebispo emérito (aposentado) de São Paulo. Não pude conter o riso ao ler este trecho:
EC – O que o senhor acha de afirmações que sustentam que a ação política da Teologia da Libertação acabou afastando muitos fiéis da Igreja Católica?
Dom Paulo – Em parte isso é verdade. Cada vez que eu, por exemplo, tornava conhecida uma ação negativa do governo, no tempo da ditadura, a igreja se esvaziava. Nos domingos posteriores vinha menos gente, porque as pessoas tinham medo (…). No fundo, elas próprias queriam isso. Queriam lutar pela libertação, só que tinham medo de serem presas ou consideradas subversivas, ou serem consideradas minhas amigas.
Fonte: Extra Classe (publicação do SINPRO/RS)
Medo, eminência? TÉDIO agora mudou de nome? Convenhamos: o discurso da TL é um grande pé no saco!
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O crescimento das igrejas evangélicas se deu, em grande parte, graças ao bla-bla-blá marxista dos padres da Teologia da Libertação. O fiel ia pra paróquia querendo ouvir palavras de vida eterna, e, em vez disso, tinha que aturar um sermão enfadonho contra o “capetalismo”, sobre os oprimidos etc. (tudo muito teórico e distante da realidade do povo, pra variar). Um belo dia, cedendo ao convite de um amigo crente, o sujeito resolvia dar uma passadinha no culto, e o que ele via? Um pastor falando das coisas de Deus, falando de Cristo, explicando as coisas da Bíblia… Opa, finalmente!
E aí, entre uma paróquia transformada em filial do partido comunista e uma igrejola cheia de gente histérica, mas que, ao menos, ainda lembra que Jesus existe, com quem vocês acham que o povo simples fechava?
Incoerência pouca é bobagem
Enquanto esteve à frente da Arquidiocese de São Paulo, Dom Paulo Evaristo travou uma dura luta contra as práticas de tortura na época da ditadura militar. Além disso, estimulou a sua falecida irmã, Dra. Zilda Arns, a lançar as atividades da Pastoral da Criança. Que o Senhor o recompense por estas obras.
Porém, por algum motivo incompreensível, seu notável empenho em combater os abusos da ditadura de direita não se repetiu em relação ao sangue derramado pelas ditaduras de esquerda. Diante da negação das liberdades essenciais e das milhares de vidas inocentes ceifadas pelo socialismo em Cuba, Dom Arns fez vista grossa.
Em 1988, ele enviou uma carta melosa ao grande homicida Fidel Castro, dizendo que a Revolução Cubana era “uma obra de amor” e que via nela “os sinais do Reino de Deus”.
coracao_mao“Queridíssimo Fidel,
“(…) A fé cristã descobre, nas conquistas da Revolução, os sinais do Reino de Deus, que se manifesta em nossos corações e nas estruturas que permitem fazer da convivência política uma obra de amor. (…)
“Tenho-o presente diariamente em minhas orações, e peço ao Pai que lhe conceda sempre a graça de conduzir os destinos de sua pátria”.
Fraternalmente, Paulo Evaristo, Cardeal Arns
Vejam: Dom Arns, a quem muitos consideram como um “símbolo da democracia”, desejava que Fidel ficasse no poder pra sempre (!!!). É fundamental notar que, naquele ano, graças à dura repressão do “queridíssimo” ao catolicismo, o número de sacerdotes em Cuba havia reduzido muito e apenas 1% dos cubanos frequentavam a igreja.
Ao lerem essa carta bizarra publicada em um jornal da ilha, três bispos cubanos tomaram a iniciativa de escrever uma longa carta a D. Arns, na esperança de lhe devolver o juízo:
“Cuba sofre, já há trinta anos, uma cruel e repressiva ditadura militar, num estado policial que viola, constante e institucionalmente os direitos fundamentais da pessoa humana. (…)
“Deus queira que seu país nunca tenha que passar pela trágica experiência que nós estamos atravessando”.
Deus queira, caríssimos bispos cubanos, Deus queira. Porque se dependesse da vontade de Dom Arns (que, aliás, foi um dos pais do PT)… a gente tava lascado!
Venerado por grande parcela de religiosos, artistas e intelectuais de todo o país (católicos ou não), o arcebispo emérito de Sampa vive recluso num Convento Franciscano em Taboão da Serra. Certamente desfruta de uma velhice tranquila e digna, coisa que, infelizmente, muitos idosos nos asilos fétidos e infernais de Cuba não têm acesso. Que, no Céu, eles possam receber o carinho de Jesus e Maria, cujo consolo os homens lhes negaram aqui na Terra.
*****
Para saber mais sobre:
  • a situação ultrajante dos idosos nos asilos em Cuba:
    • Blog Mídia Sem Máscara. A verdade proibida sobre Cuba;
    • fotos de hospitais e asilos que mostram como é o “maravilhoso” sistema de saúde gratuito cubano: http://tpo.net/cuba/ e Blog Noticuba Internacional (ATENÇÃO: as imagens contidas nestes dois blogs são extremamente deploráveis. Só acesse se tiver muito estômago. A reportagem é da jornalista Adela Soto Alvarez e as imagens são do fotógrafo Luis Alberto Pacheco Mendoza).

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O que a Igreja diz sobre a Masturbação?


 
“A castidade leva aquele que a pratica a tornar-se para o próximo uma testemunha de fidelidade e de ternura de Deus” CIC §2346
Em resposta a uma pergunta feita por muitos jovens, o Prof. Felipe Aquino irá explicar sobre este assunto de modo que todas as dúvidas sejam sanadas em relação ao que a Igreja ensina sobre este assunto.
 
Segundo o Catecismo da Igreja Católica:
§2396 – “Entre os pecados gravemente contrários à castidade é preciso citar a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas homossexuais”.
 
O Catecismo da Igreja diz que: “Na linha de uma tradição constante, tanto o Magistério da Igreja como o senso moral dos fiéis afirmaram sem hesitação que a masturbação é um ato intrínseca e gravemente desordenado” (§2352);
 
A masturbação é o uso do sexo de maneira egoísta, individualista que ofende gravemente a castidade. É pecar contra o sexto mandamento.


Mas todo mundo diz que a masturbação é saudável...!”

O ensinamento completo da Igreja Católica sobre masturbação parece ser um segredo para a maioria das pessoas.

É um ensinamento desafiante.

Mas é uma boa notícia, pois esse ensinamento nos chama a viver de modo completamente humano!


Masturbação é errado?

Sim. O ensinamento católico sobre a masturbação diz que ela é sempre moralmente errada.

O propósito do sexo é ser tanto uma expressão de amor por seu esposo(a) quanto um lindo meio de procriação.

O sexo é tão especial, poderoso, e valioso, que somente é vivido corretamente dentro do casamento. Se você não é casado, deve se abster de atividade sexual.

Eu sei, tudo isso é contra-cultural.

A verdade às vezes vai contra a cultura mesmo!

O sexo é o dom máximo que maridos e mulheres podem se dar: uma entrega total de si, corpo e alma. O sexo é a maneira como você efetua os votos matrimoniais de amar totalmente, livremente e completamente. Enquanto tiverem vida. O segredo da vida está escondido nessa íntima comunhão.

O ensinamento católico diz que a masturbação nega todos os aspectos desse juramento que é o sexo – o juramento dos votos matrimoniais!

A masturbação é:

- Focada em si mesmo
- Alheia, separada de seu cônjuge
- Uma declaração de que o sexo só tem a ver com prazer – seu próprio prazer
- Intrinsecamente estéril
- Muitas vezes acompanhada de “adultério no coração”, através da pornografia e da fantasia

Os católicos não condenam a masturbação só por causa de alguma nobre idéia do que seja o objetivo natural do sexo. Falamos a verdade sobre o mal que faz às pessoas.

Essa é a verdadeira razão para a doutrina católica sobre masturbação: a masturbação nega o sentido do sexo. Faz de você menos do que totalmente humano.


“Mas todo mundo diz que a masturbação é saudável!”

Sim, eles dizem.

Há um monte de coisas desordenadas que o mundo chama de “boas”, e o mundo tem várias maneiras de fazer isso.

A masturbação é radicalmente centrada em si mesmo, e radicalmente não-cristã. É por isso que o catecismo da Igreja diz que é errado. Ela faz com que nós e nossa sexualidade voltemos as costas para Deus, indo em direção a nós mesmos, das seguintes maneiras:

- Treinando nossa sexualidade no hábito da nossa própria luxúria, e não na auto-doação
- Divorciando o prazer do orgasmo da união com o “outro”, o cônjuge
- Evitando os riscos de amar alguém
- Recusando a fertilidade e a plena responsabilidade para com o sexo

Eu sei... muitos educadores e profissionais da saúde parecem ter um caso de amor com essa sexualidade focada em si mesmo e indisciplinada. Por que eles fazem isso, eu não sei.

Eles estão errados. Eles não estão falando para você a verdade sobre o sexo, sobre você mesmo, ou sobre a vida.

Você e sua sexualidade valem muito mais do que você pode imaginar.

A doutrina católica sobre a masturbação está centrada em uma virtude chamada castidade. Ela significa dar à sexualidade seu correto lugar em nossas vidas. Não reprimindo, mas também não dando poder total. Apenas um lugar apropriado. A castidade é um dos frutos do Espírito Santo (ver o Catecismo, nº 2337 a 2359).

A profunda verdade da doutrina católica sobre a masturbação é confirmada pelo enorme dano que esse assim chamado ato “privado” causa na vida e no casamento das pessoas. Um grande número de homens e de mulheres está começando a chamar seu hábito de masturbação pelo que realmente é: vício sexual.

Se falamos para nossos jovens que a masturbação é normal e saudável, estamos ensinando a eles um hábito que pode trazer uma vida inteira de dificuldades. Estamos falando para eles que a licenciosidade e a falta de auto-controle são coisas positivas. Isso é incapaz de formar uma base sólida para uma sexualidade madura e amorosa.

Como isso pode ser saudável? Como pode ser amoroso?


Liberdade e responsabilidade

Esse papo de hábito levanta uma importante questão: quando é que a masturbação é um pecado? Que gravidade tem esse pecado?

O ensinamento católico diz que a masturbação é um pecado grave, o que chamamos de pecado mortal, pelo qual rejeitamos a vida que Deus nos oferece.

Entretanto, a moral católica também reconhece que a força do hábito pode reduzir ou mesmo eliminar nossa responsabilidade pelas nossas ações.

- Temos que consentir livremente a fim de sermos plenamente responsáveis
- Se um hábito faz com que algo não seja uma escolha livre nossa, isso também reduz nossa responsabilidade por nossas ações

Isso não nos dá liberdade total, ou seja, não basta somente chamar qualquer coisa de “hábito”, e pronto. As ações de pecado continuam nos fazendo grande mal, mesmo que não estejamos completamente carregados de culpa ao cometê-los.

Temos o dever de buscar ajuda e procurar diligentemente superar nossos hábitos.

O Senhor é paciente e misericordioso. Ele quer desesperadamente nos libertar da escravidão do pecado. Mas nós também temos que fazer nossa parte.

Se você acha que está preso no hábito da masturbação ou em um de seus parentes próximos (pornografia, infidelidade, prostituição etc.) procure a ajuda competente de um padre que apóie a moralidade sexual católica, e especificamente o ensinamento católico sobre a masturbação. (Não seja tímido! Eles já ouviram tudo antes. Infelizmente, é bastante comum.)


“O ensinamento católico sobre masturbação diz que nós devemos reprimir nossa sexualidade?”

Há uma diferença entre repressão e auto-controle.

A repressão significa “bloquear” esses sentimentos quando eles surgem, negando-os e desejando que eles não estivessem ali.

A repressão não funciona. Muitas pessoas tentam esse caminho e falham.

O auto-controle é diferente. Você não nega a realidade do desejo sexual, mas tenta controlá-lo de acordo com sua vontade. Isso se chama ser livre! Se você é um escravo de seus desejos (sexuais ou outros), você não é livre.

“Sim, irmãos, fostes chamados para a liberdade. Porém, não façais da liberdade um pretexto para servirdes à carne. Pelo contrário, fazei-vos escravos uns dos outros, pelo amor.” (Gálatas 5, 13)


A chave para isso é a redenção da nossa sexualidade, não a sua repressão. Christopher West esclarece em seu livro “Good News About Sex and Marriage”:

Quando tentações, sentimentos e desejos sexuais se apresentam – como inevitavelmente acontece –, ao invés de tentar ignorá-los ou “bloqueá-los” empurrando-os para baixo e para longe, nós precisamos trazê-los para cima e para fora. Não é para cima e para fora no sentido de se deixar levar por eles, mas para cima e para fora para as mãos de Cristo, nosso Redentor. Você pode simplesmente dizer uma oração como esta:

Senhor Jesus, eu Vos entrego meus desejos sexuais. Peço-Vos que, por favor, desfaça em mim o que o pecado fez, de modo que eu possa conhecer a liberdade nessa área, e experimentar o desejo sexual como Vós desejais que eu experimente. Amém.

Quanto mais convidarmos Cristo para nossas paixões e desejos, e permitirmos que Ele as purifique, mais descobriremos que somos capazes de exercitar o controle adequado delas. E começamos mais e mais a experimentar nossa sexualidade não como o desejo de gratificação egoísta, mas como o desejo de nos doarmos, em imitação a Cristo. A redenção é isso. (“Good News About Sex and Marriage”, p. 81)

A doutrina católica sobre a masturbação nos lembra que precisamos redimir nossos desejos desordenados e auto-centrados.

É uma questão de levar nossas desordens para Cristo, nomeando-as pelo que são, e deixando que Cristo nos cure. Nós experimentamos essa cura como um gradual aumento de auto-controle.

É possível.

Você é valioso demais para viver de acordo com uma mentira sobre si mesmo. Pois a sua liberdade foi comprada a um grande preço: o preço do sangue de Cristo.

Então vá em frente: deixe-se redimir. Viva a “liberdade gloriosa dos filhos de Deus” (Romanos 8, 21).

Aleluia!

Grave perseguição à Igreja Católica no Canadá

 
O aborto é um mal intrínseco, pois significa destruir uma vida que está sendo gerada
A ministra da educação de Ontário (Canadá), Laurel Broten, anunciou algo verdadeiramente inacreditável, e que poderá se transformar numa triste e absurda perseguição aos católicos da região. Ela declarou que, segundo uma nova lei aprovada, as escolas católicas não poderão ensinar que “o aborto é algo mau”. Caso alguém o faça, será considerado um ato contra a mulher, penalizado pela lei, que busca “construir um ambiente escolar positivo e inclusivo”, com um “compromisso a longo prazo para levá-lo à prática e mudar a cultura escolar”. (16/10/2012, Gaudium Press)
Trata-se da “Lei de Escolas Acolhedoras”, que foi aprovada pelo Novo Partido Democrata, e requer que todos os conselhos escolares tomem medidas contra a perseguição escolar, endurecendo as consequências legais da perseguição e “apoia os estudantes que queiram promover a compreensão e o respeito por todos”.
Ora, o aborto é um mal intrínseco, por natureza, pois significa destruir uma vida que está sendo gerada; por isso, no Brasil e em muitos países é crime. É um crime hediondo, pois o filho é assassinado com o consentimento dos próprios pais; pode haver algo mais mal, mais cruel?
O diabólico nesta lei aprovada em Ontário, é que é colocada uma mordaça na boca dos cristãos impedindo-os de agir com suas consciências. Não se pode mais discutir o assunto, encerrada a questão. Uma violência inimaginável em um país evoluído. Anula-se assim um dos principais valores da civilização ocidental que é o direito à objeção de consciência. É uma violência contra a consciência da pessoa, e assim, contra a sua liberdade e dignidade de pessoa humana.
Em junho deste ano, quando a lei foi aprovada, os bispos católicos protestaram contra ela, pois os colégios católicos serão obrigados a ir contra a doutrina católica. A organização LifeNews afirmou que “nunca havia visto um ataque governamental à liberdade religiosa como o que promete a Ministra Broten”.
O Cardeal Arcebispo de Toronto, Dom Thomas Collins, declarou que “defender os sem voz é nossa missão” e que “tanto a Constituição como a lei da Educação deixam claro que deve-se respeitar a identidade católica dos colégios”. O cardeal pediu proteção para “a liberdade de todos na comunidade escolar para levar a cabo atividades pró-vida, com o objetivo de promover uma cultura da vida na qual os mais vulneráveis e os que não têm voz entre nós sejam protegidos e honrados durante toda sua vida na terra, desde a concepção até a morte natural”.
Estamos diante de uma agressão inusitada, violenta e cruel contra a vida humana, que pode crescer, e que desrespeita a liberdade de pensamento, a liberdade religiosa, a liberdade de expressão e de consciência, valores preservados e defendidos em qualquer país civilizado. É de se estranhar que num país culto e avançado como o Canadá, algo tão terrível e ameaçador para os católicos e colégios católicos possa acontecer.
Em sua recente viagem ao Líbano, em setembro de 2012, o Papa Bento XVI lembrou que “A questão fundamental é o princípio da liberdade religiosa, “direito fundamental do qual dependem muitos outros”. Essa é uma “dimensão social e política indispensáveis para a paz” e deve ser protegida de tal forma que cada um possa “viver livremente a própria religião sem pôr em risco as próprias vidas.”
Está crescendo no Ocidente a ameaça aos católicos por viver de acordo com o Evangelho de Jesus Cristo. Em julho deste ano, em Roma, o presidente do grupo de supervisão da liberdade religiosa na Itália, Massimo Introvigne, alertou sobre o fato de que a “legislação discriminatória” nos Estados Unidos poderia dar como resultado a violência contra os cristãos nessa nação. (ACI/EWTN Notícias – 05/7/2012). Ele advertiu que pode gerar-se no Ocidente um “processo de três fases” que poderia levar a violência anticristã se a liberdade religiosa não for protegida. “Começa com a intolerância que é um fenômeno cultural e depois se a intolerância for muito longa e popular, alguns políticos atuarão para introduzir leis discriminatórias”. O terceiro passo advertiu Introvigne, é que neste clima de discriminação algumas pessoas possam decidir fazer “justiça” com suas próprias mãos e usar a violência para tentar suprimir a Cristandade.
Em seu livro “In Challenges to Religious Liberty in the Twenty-First Century” (“Desafios para a Liberdade Religiosa no Século XXI”), o colunista Gerard V. Bradley, professor de direito na Universidade de Notre Dame, coletou dez ensaios sobre a questão da liberdade religiosa. Vários estudos demonstraram que cerca de dois terços da população mundial mora em países em que existem restrições à liberdade religiosa, num tempo em que, embora os tratados e as declarações internacionais, o afirmam.
O desafio mais grave à liberdade religiosa é a tutela da consciência. A liberdade religiosa deve ser defendida. Em primeiro lugar ela permite dar culto a Deus e cumprir os preceitos religiosos. Em segundo lugar, ela preserva o bem moral das pessoas, que podem agir de acordo com as suas consciências. O Estado é feito para proteger os cidadãos, portanto, deve defender também a liberdade de consciência. A liberdade religiosa é um bem político e moral para todos os seres humanos e todas as sociedades, e a sua negação é um atentado à dignidade humana e à justiça, bem como ao princípio fundamental moral e político da igualdade sob o senso da lei.
Dom Giampaolo Crepaldi, bispo de Trieste disse que “Não temeria em afirmar que o principal problema da humanidade hoje é a falta de liberdade religiosa no mundo”. (17 de janeiro de 2010 – ZENIT). Hoje cerca de 350 milhões de cristãos são perseguidos no mundo.
A Igreja nunca teve medo da perseguição religiosa, e sempre esteve pronta a até derramar sangue para defender a Lei de Deus. Não é uma ameaça dessas de Ontário que fará calar a Igreja canadense. Por outro lado, é preciso que os católicos do mundo todo reajam contra esse absurdo, essa discriminação odiosa a quem quer viver segundo os preceitos que nos deu Jesus Cristo; o único Salvador dos homens (At 4,12).
Prof. Felipe Aquino
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