sexta-feira, 6 de setembro de 2013

entrevista Maya Felix ex Petista: Marxismo e PT é uma religião demoníaca

Jesus Cristo é simplesmente maravilhoso, sobrenatural e Salvador! Ele nos resgata literalmente do lixo e do esgoto para nos levar aos Seus braços. Tenho o privilégio de entrevistar hoje Maya Felix, que tem uma trajetória de vida na esquerda que foi desde o PCdoB, PT até o Movimento Evangélico Progressista, fundado pelo bispo anglicano marxista Robinson Cavalcanti.
Maya Felix
A entrevista dela é uma inspiração para jovens que se encontram confusos e desorientados no mar de desinformação esquerdista dentro e fora das igrejas. Recomendo essa entrevista formidável e imperdível a todos.
Julio Severo: Poderia fazer uma apresentação de sua vida como cristã e atuação como blogueira?
Maya Felix: Sou cristã desde 1992, converti-me aos 21 anos, em Brasília. Apesar de ter sido criada em família evangélica (minha avó materna, que me evangelizou desde o berço, graças a Deus), cresci em um lar instável, meus pais se divorciaram quando eu tinha cinco anos e nenhum dos dois dava importância à relação com Deus. Desde pequena ouvia Chico Buarque, Caetano Veloso, Geraldo Vandré e nomes da MPB que se identificavam e se identificam com a esquerda. Desde muito jovem tinha vida político-partidária, e aos 17 anos me filiei ao PC do B. No partido, ouvia muitas piadas sobre Jesus, e isso me incomodava bastante, pois mesmo não sendo cristã eu tinha aprendido a temer e respeitar o nome do Senhor. Por conta de minha história de vida, muito ligada a conceitos equivocados de “liberdade”, “amor” e “verdade”, a mudança em minha vida não foi imediata. Deus fez seu trabalho ao longo dos anos, com muita paciência, com amor, como um artesão, um ourives, um artista. Quando me lembro de quem eu era, de como eu era (não que hoje seja perfeita, mas estou bem melhor que antes), eu me pergunto como Deus pôde me amar antes que eu o conhecesse. Eu não teria me amado. Aliás, eu não me amava. Foi Deus quem me amou primeiro. Meu blog (http://mayafelix.blogspot.com/) surgiu por volta de 2006, como uma brincadeira, e na época eu estava ainda confusa quanto a questões ideológicas. Eu sabia que queria Deus, mas achava que poderia encontrá-lo conciliando militância esquerdista e conceitos liberais com a prática cristã. Com o tempo, percebi que isso era impossível e o blog refletiu essa mudança. Quando fui fazer meu doutorado, em 2008, tive que deixar o blog um pouco de lado. Hoje em dia, tendo em vista minhas atividades profissionais, de tempos em tempos escrevo textos na área de política para o Blog da União de Blogueiros Evangélicos e os republico em meu blog. Mas a ideia de retirar o blog da internet nem passa pela minha cabeça.
Julio Severo: Como você conheceu o Movimento Evangélico Progressista (MEP)?
Maya Felix: Conheci o MEP porque era filiada ao PT. Aos 17 anos, filiei-me ao PC do B (uma ficha de filiação nem mesmo registrada no TRF, já que aos 17 anos, na época, eu não poderia me filiar a um partido), mas aos 19 anos eu me desfiliei e me filiei ao PT, já que na Universidade em que eu estudava eu me aproximei bastante de estudantes filiados ao PT, ligados ao movimento estudantil. Aos 21, eu me converti, e aos 22, 23 anos eu comecei a conhecer evangélicos petistas dentro do PT. Tive contato, inicialmente, com pessoas ligadas a uma igreja batista, um senhor que na época era deputado distrital e hoje continua a ser, o Wasny de Roure. Fiz campanha para ele na igreja da qual era membro, na época, a metodista. Todos se lembram de mim panfletando na porta da Igreja, para eleger Wasny de Roure e Lula. Wasny de Roure era (e acho que ainda é) ligado ao MEP. 
Julio Severo: Quem fazia parte do MEP? Quem você conheceu ali?
Maya Felix: No MEP eu conheci pessoas do PT, pastores de esquerda, evangélicos de esquerda, o bispo Robinson Cavalcanti, Marina Silva, Ariovaldo Ramos e a Visão Mundial, o pastor Júlio Borges Filho, da Igreja Cristã de Brasília, que era filiado ao PT também e depois foi assessor do Wasny, Geter Borges, que tinha acabado de chegar da Bahia (salvo engano, acho que ele é da Bahia) para presidir o MEP, a pastora Maria Elisabeth,  a Betinha, na época assessora do deputado distrital do PT Wasny de Roure. Conheci muita gente, mesmo, pessoas de muitas igrejas, a maioria delas não pentecostais. Cheguei a ir ao apartamento do Geter, ele era casado e foi morar, na época, logo que chegou a Brasília, em um apartamento no Setor Sudoeste, em um prédio de três andares já bem próximo do Cruzeiro. 
Julio Severo: Qual era a ligação do MEP e seus líderes com o PT?
Maya Felix: Total. O MEP nasceu para ser o braço evangélico do PT. Trata-se de uma disputa ideológica por hegemonia muito clara. O MEP era também ligado ao CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs). Na verdade, tudo girava em torno de política, de eleições, de conscientização. O MEP deveria ir às igrejas, falar do projeto da esquerda para os cristãos e, sobretudo, divulgar os candidatos evangélicos do PT e unir os evangélicos de esquerda em torno de um projeto comum. Na época, o projeto comum era a eleição do Lula, que era muito mal visto na maioria das igrejas. Cheguei a organizar uma reunião do MEP na Igreja Assembleia de Deus Um Novo Dia, em Brasília, da qual fui membro até 2004, quando me mudei para São Luis. A Marina Silva, na época do PT, proferia palestras no MEP, e depois se tornou membro da Assembleia de Deus um Novo Dia (não sei se ela já era membro em 2001, quando fui para a AD Um Novo Dia). O Ariovaldo Ramos também proferia palestras, divulgava a Visão Mundial e seus projetos. O Robinson Cavalcanti também, assisti a algumas palestras suas. Outra pessoa bastante admirada no MEP é o teólogo Paul Freston, que escreveu “Marxismo e Fé Cristã: o Desafio Mútuo”, editado pela ABU editora (até hoje tenho este livro). O Caio Fábio, antes do escândalo que envolveu sua queda e a decadência da Vinde (com a qual eu contribuía, aliás. Também assinava a revista, tinha a carteirinha etc.), era muito admirado por lá, não sei hoje. (Nota de Julio Severo: Depois da queda de Caio Fábio na década de 1990, o MEP continuou o apoiando. Aliás, numa conferência do MEP realizada no Congresso Nacional sobre ética cristã em 2004, o principal palestrante foi Caio Fábio. O registro da conferência está neste link: http://bit.ly/1aTuB6Y) O Ricardo Gondim idem. 
Julio Severo: Por que você se envolveu com o MEP e com o PT?
Maya Felix: Como eu disse, eu me envolvi com o MEP porque era filiada ao PT e depois, converti-me. Queria poder conciliar a minha fé com a prática partidária de esquerda. Sabia que o PT era a favor do aborto, por exemplo. Eu já fui membro do Coletivo de Mulheres do PT/DF, e na época constava do Programa do Partido (depois, foi retirado) que o aborto era um direito das mulheres e o PT tinha a obrigação de defender a legalização do aborto. Aliás, essa é uma das pautas mais importantes para o grupo de “Mulheres do PT”, do qual fazem parte, de maneira atuante, Marta Suplicy e Benedita da Silva, que é evangélica. Havia a necessidade de atenuar a imagem negativa do PT junto aos evangélicos, sobretudo por conta da Igreja Universal, que em 1989 fazia uma ferrenha campanha contra Lula e o PT, que chegaram a ser identificados com o próprio diabo. Então creio que estrategicamente o MEP surgiu como uma espécie de contra-ataque. Eu fui apresentada ao MEP pela pastora Maria Elisabeth, a Betinha, que é hoje pastora da Igreja Batista Shammah, no Recanto das Emas, em Brasília. Não sei se ela continua filiada ao PT, mas na época ela era. Ela trabalhou durante muitos anos como assessora do dep. do PT Wasny de Roure e era minha amiga. Não tenho nada contra as pessoas, mas creio que a ideologia do MEP é nociva, pois tira Deus do centro. Para quem é de esquerda, seja evangélico ou não, o homem é o centro de tudo. Para os socialistas, o homem pode, sem a ajuda de Deus, aliás, necessariamente sem Deus, construir uma sociedade justa, igualitária, perfeita. Esse é o grande engano do socialismo: colocar o homem no centro. O que pode nascer do homem, e sobretudo, do homem sem Deus? O que vimos e vemos nos regimes socialistas: opressão, repressão, perseguições, crimes, corrupção
Julio Severo: Como foi sua trajetória e saída do PT?
Maya Felix: Eu me filiei ao PT quando era universitária, era do CA de Letras, participava do Conselho de CAs, ia a Congressos da UNE, então era praticamente natural ser filiada a um partido. A atuação dos partidos de esquerda nas universidades é muito forte, os militantes se aproximam dos jovens com bandeiras vistas como modernas, mas que são contrárias à Bíblia: a legalização das drogas, a liberação sexual, a legalização do aborto etc. Os jovens universitários visados para a filiação partidária passam a ter amigos ligados aos partidos, a participar de eventos dos partidos e a defender causas partidárias mesmo não sendo filiados e desconhecendo isso. A filiação é a cereja do bolo, no final das contas. As entidades estudantis quase sempre servem aos partidos, convidam deputados desses partidos para palestras dentro da universidade e na época das eleições, o momento mais importante, fazem campanha para os candidatos desses partidos. E alguns grupos, como a ABU, ligada à Igreja Presbiteriana, são também de esquerda, divulgam ideologias de esquerda e apoiam partidos de esquerda. É algo bastante escancarado, mas, para quem está dentro, não é tão evidente assim. Eu saí do PT em 2006, depois de 15 anos de filiada. E saí porque estava indignada com o Governo do Lula, achava que não estava suficientemente à esquerda. Só que Deus começou a me mostrar de fato que o PT era um lamaçal. As mortes do Celso Daniel e do Toninho do PT, jamais esclarecidas, foram acontecimentos que me fizeram pensar bastante, pois todos sabem que pessoas do próprio PT provavelmente estão ligadas a esses assassinatos. Comecei a ler textos, livros que denunciavam o PT e a esquerda como grandes farsas. Li “O País dos Petralhas”, o primeiro, em 2008, e parece que uma venda foi tirada dos meus olhos. Depois li outras coisas, reli “A Revolução dos Bichos”, 1984, Por que virei à Direita, recentemente li “Le Siècle des Totalitarismes”, do Tzvetan Todorov, que comprei em Paris, e “Le Livre Noir du Communisme”, de vários autores franceses, O “País dos Petralhas II” etc. Quando a gente se dá conta do que é a esquerda como ideologia, como prática, só fica dentro por dois motivos: por completa imbecilidade ou por puro oportunismo. Não há meio termo. Para quem é cristão, as coisas ficam muito mais claras, porque os ideais e tudo o que a esquerda defende são contrários ao Cristianismo. É claro que se você me perguntar se eu sou a favor da justiça, da caridade, contra a corrupção, contra o roubo do dinheiro público, eu vou dizer que sim. Isso não é ideologia de esquerda, é princípio de qualquer pessoa correta. Só que a esquerda usa esses temas como pano de fundo para defender suas verdadeiras bandeiras: liberação das drogas, agenda pró lobby gay, legalização do aborto, controle estatal de absolutamente tudo, repressão aos cristãos etc. E as pessoas só veem o que querem ver: a esquerda é boazinha, luta a favor dos pobres, é contra injustiças etc. Mas essa máscara também já está caindo, graças a Deus.
Julio Severo: O que você enxerga no MEP hoje que você não via anos atrás? Com sua maior maturidade hoje, como você vê sua participação no PT e no MEP?
Maya Felix: Hoje eu vejo que o MEP é apenas mais uma estrutura do PT na busca da hegemonia ideológica. O Geter Borges não tinha um trabalho trivial, ele veio da Bahia e foi imediatamente lotado na Câmara. Ele era assessor (cargo comissionado) em um gabinete de um deputado federal do PT (não sei se era o Nilmário Miranda, agora não tenho certeza) usava as dependências da Câmara dos Deputados para muitas reuniões do MEP, então não dá para dizer que o MEP não era estruturalmente ligado ao PT. O Geter Borges era, na verdade, um secretário-geral do MEP e funcionário do PT, a serviço do PT.
O MEP não busca a Deus, busca as causas da esquerda como uma consequência “prática” e “natural” da condição do cristão. Para os evangélicos do PT, o socialismo é cristão, Jesus foi o primeiro socialista e o céu será comunista. Na época eu não via como isso é de fato uma distorção da Bíblia. Como pode um cristão defender o socialismo, que matou a mata ainda tantos cristãos? É totalmente ilógico, mas os cristãos de esquerda têm uma resposta para tudo. Então, no final das contas, parece mais do que justo e natural que um cristão deva ser, obrigatoriamente, de esquerda. Se eu tivesse tido de fato uma educação mais cristã na minha infância e adolescência, talvez jamais tivesse me envolvido com o PT. A influência do meu pai, que sei que não vê isso como um mal, pelo contrário, sempre me fez ver a esquerda envolvida em uma aura de romantismo e heroísmo. Mas, ao longo da minha vida cristã comecei a ver que a esquerda é sobretudo hipócrita, pois em nome da justiça, da verdade e de um futuro que nunca chegou para nenhum país socialista, permite-se tudo, qualquer corrupção, qualquer desvio. Não há valores absolutos na esquerda, isso quer dizer que vale tudo se é pela causa. Vale mentir, vale enganar, vale corromper. E muitos, até hoje, acreditam nessa balela. O que a esquerda faz? Ela tira Deus do centro da vida do homem e coloca o próprio homem. Isso vem dos ideais iluministas, humanistas, positivistas, que vê o homem não como um pecador, é claro, mas como uma vítima do meio que nasce completamente boa e é corrompida. Tzvetan Todorov, em “Le Siècle des Totalitarismes”, diz que o socialismo é uma religião: tem caráter messiânico, promete um porvir de perfeição, vive pela fé não do que é, mas do que poderia ser (e na verdade, nunca foi). A própria descrição que Marx faz do capitalismo é semelhante ao inferno e, o pior, dá um destino certo ao capitalismo como um ato de fé: sua autodestruição ou a barbárie completa. Sabemos que nem uma coisa nem outra aconteceram, e que o capitalismo, com todos seus defeitos — pois não há sistema humano perfeito — foi o que trouxe evolução tecnológica, científica, o que permitiu a difusão do Cristianismo, o respeito à liberdade de expressão. Mas os esquerdistas são quixotescos, acham que têm a missão de salvar a humanidade, não importa por que meios. Quando a gente enxerga isso, vê que é incompatível com a fé em Jesus. Percebo que minha participação no PT e no MEP me trouxe muita experiência, e eu não desprezo isso. Sem ter vivido o que vivi, jamais poderia dizer o que digo hoje. Se pudesse ter alguma interferência em meu passado, escolheria não ter vivido essa fase, mas não tenho esse poder. Sabemos que todas as coisas contribuem para o bem dos que amam a Deus, então vejo como algo que me fez mais madura e blindada contra uma ideologia de fato demoníaca.
Julio Severo: Por que tantos líderes cristãos, especialmente de expressão calvinista, sempre evitaram se pronunciar publicamente contra o MEP, que sempre teve um número expressivo de reformados e calvinistas?
Maya Felix: Não sei! Aliás, essa é uma pergunta que deve ser feita a eles! Também gostaria de saber. Creio que isso talvez tenha a ver com uma intelectualidade torta, uma erudição que acaba por fugir ao essencial da Bíblia. E com interesses políticos e econômicos, é óbvio! Sem contar que muitos calvinistas (não todos, é claro) rejeitam a obra do Espírito Santo, e isso dá espaço à idolatria intelectualóide, a um sentimento de superioridade que não condiz com quem é servo de Deus. O MEP tem muitos cristãos de igrejas tradicionais, como a Metodista, a Batista, a Presbiteriana, a Anglicana, a Luterana. Você não vai ver no MEP muitos cristãos das Assembleias de Deus (há, mas são poucos, a maioria deles influenciada pela Marina Silva), muito menos da Sara Nossa Terra. Para os evangélicos de esquerda, em geral tradicionais e avessos às manifestações do Espírito Santo, a teologia da prosperidade é pior que o diabo, então há um boicote mútuo — o que não impediu o Robson Rodovalho de apoiar a Dilma Rousseff. A verdade é que é muito difícil conciliar interesses político-eleitorais com a fidelidade a Deus. Quando entra dinheiro na história, então, é praticamente impossível, porque o homem não pode servir a Deus e a Mamon. Há denominações donas de universidades, por exemplo, e é claro que quando há interesses importantes em jogo, a maioria das pessoas escolhe se calar diante do que é errado.
Julio Severo: É verdade que em Paris, na França, você era membro de uma igreja reformada com experiências pentecostais? Como foi sua experiência nessa igreja francesa? O que você aprendeu ali?
Maya Felix: Sim! Eu frequentava a Église Reformée de Belleville, das igrejas reformadas (calvinistas) da França. As pessoas oram com imposição de mãos, ungem com óleo, falam em línguas. O pastor de lá, Serge Jacquemus, é um homem de Deus, erudito, formado em seminário reformado, conhecedor de toda a obra de Calvino. Há alguns anos, ele fez uma viagem pelo Canadá e lá ele teve uma experiência profunda com o Espírito Santo. Depois disso, ele passou a se denominar um “calvinista pentecostal”, pois não podia negar a evidência da atuação do Santo Espírito hoje. Por essa igreja, que mantém missões na África, fui ao Togo em 1997, em viagem missionária, e vi coisas extraordinárias acontecerem. Vi curas milagrosas, de pessoas deformadas fisicamente, coisas instantâneas, exatamente como Jesus faz na Bíblia. Como posso negar o que vejo, o que vivo, o que sinto? Impossível! O site da Igreja é este: http://www.erfbelleville.fr/ O pastor Serge, aliás, escreveu um livro em francês sobre o despertar e o avivamento da Igreja, no qual ele fala do Santo Espírito: http://www.amazon.fr/LEglise-se-pr%C3%A9pare-Serge-Jacquemus/dp/2916539115 Tenho esse livro e entendo que não há nenhuma contradição entre o calvinismo e o avivamento do Espírito Santo. O pastor John Piper, aliás, é um calvinista que também pensa assim.
Julio Severo: O que você diria para cristãos que têm interesse em envolver-se com movimentos evangélicos esquerdistas?
Maya Felix: Eu pediria que examinassem bem as Escrituras, que lessem sobre as experiências socialistas ontem e hoje e que prestassem atenção na maneira como os cristãos são tratados nos regimes socialistas. Na verdade, eu diria apenas uma palavra: FUJAM! 

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Senador evangélico corre risco de vida se for entregue ao governo comunista da Bolívia, mas Dilma e o PT não se importam


Em reportagem de Rubens Valente, da Folha de S. Paulo, o senador Roger Pinto Molina, de 53 anos, opositor do marxismo radical do presidente boliviano Evo Morales, falou sobre suas dificuldades com a comunização da Bolívia sob Evo, cujo governo mantém uma relação promíscua com o narcotráfico.
Senador Roger Pinto Molina
Molina chegou a Brasília no dia 24 de agosto, após longa viagem de carro e avião organizada pelo diplomata brasileiro Eduardo Saboia. O senador, que havia pedido asilo em 2012, permaneceu 15 meses encerrado e isolado na Embaixada do Brasil em La Paz, em condições de sub-prisioneiro, sendo-lhe negado até ver a luz do sol — o que seria contrário aos direitos humanos. A operação para tirá-lo da “prisão” na Embaixada contou com a ajuda corajosa do católico Saboia, que disse ter ouvido a voz de Deus para ajudar o senador evangélico boliviano.
A chegada dele ao Brasil deixou Evo e Dilma igualmente irados, pois Saboia atrapalhou os planos brasileiros e bolivianos que estavam aguardando que as péssimas e insuportáveis condições da prisão da embaixada fizessem o senador “voluntariamente” se entregar aos comunistas bolivianos.
O suplício do senador não terminou. Manobras políticas lhe removeram o asilo depois que ele chegou ao Brasil e agora o jogo do PT nos bastidores buscará criar “condições” para que o senador evangélico seja entregue nas garras do comunista Evo.
O péssimo tratamento na Embaixada do Brasil é um aviso: quem se opuser ao marxismo e procurar asilo em embaixadas brasileiras sob o PT comerá o pão que o diabo amassou. O PT não tem dó nem misericórdia de que faz oposição à sua ideologia.
De forma inversa, terroristas e comunistas serão recebidos calorosamente nas embaixadas brasileiras, sendo-lhes garantido asilo e proteção, e o embaixador que mantiver o asilado comunista em isolamente perderá o cargo imediatamente.
O Brasil sob o PT se tornou um país hostil aos verdadeiros perseguidos e hospitaleiro para criminosos.
A seguir, a entrevista do boliviano perseguido Roger Pinto Molina à Folha de S. Paulo:
Sou do departamento de Pando, uma das regiões mais atrasadas da Bolívia. Meu pai era do campo, minha mãe trabalhava em casa, e em algum momento tivemos um pequeno comércio, que foi o que nos permitiu estudar. Era uma pequena mercearia, que vendia alimentos. Trabalhei muito para conseguir estudar. Em minha região não havia uma universidade, então tive que ir para outra cidade. Minha família não tinha condições de pagar uma universidade. Trabalhei no banco Ganadero, na área de crédito, por dez anos.
Tenho uma base cristã de princípios, sou evangélico batista, e sempre entendi que o trabalho social que as igrejas fazem é fundamental.
Fui presidente do tribunal eleitoral, vereador, deputado, depois governador [de Pando], deputado novamente, senador e hoje tenho um mandato até fevereiro de 2015. Ocupei vários cargos, no Senado, deputado, vice-presidente do Senado. O principal foi o chefe da oposição no Senado no último ano.
[O então deputado] Evo Morales era alguém com quem convivi nos primeiros anos no Congresso. Era um amigo, com quem eu podia jogar futebol. E jogamos várias vezes juntos, tenho fotos.
De maneira contínua ele me convidou para participar desse projeto político, ou parte desse projeto. Tínhamos uma visão diferente. Sempre acreditei que o tema da coca fosse a matéria-prima para o narcotráfico e era preciso atacar isso. Ele defendia a coca. Eu acreditava na liberdade, no direito privado, na propriedade das coisas e consciente de que era necessário reduzir a coca.
Quando chegou ao governo, Evo nos convidou de novo ao palácio, umas três ou quatro vezes. Ele queria que fizéssemos parte do seu governo. Nós achamos que era mais importante ajudá-lo nos temas sociais, da luta contra a miséria, com isso nós nos comprometemos.
Mas logo veio um processo de decomposição e violência do governo que atribuo à presença cubana e ao processo de linchamento político.
Depois que Cuba e Venezuela intervieram de forma direta [formando parcerias com o governo], ele teve outro tipo de política e comportamento muito mais agressivos. Então se estabelece como política de seu governo acabar com a oposição. E começa a perseguir de maneira sistemática todos os ex-presidentes, ex-governadores.
Todos os governos de esquerda querem é chegar, mudar a Constituição, adequá-la a eles, porque têm um objetivo, consolidar-se no governo, não importa como.
Nenhum desses governos se vai por vontade própria, de forma democrática. Ou seja, é o modelo chavista-cubano. E claro que nós nos opomos a isso. Queríamos que houvesse um Estado, uma República, que havia que se conservar a constitucionalidade.
O modelo cubano é que o se chama de "segundo paredón". Hoje em dia já não te matam, mas te destroem, te desqualificam e te acusam de maneira sistemática.
No meu caso, começa no ano de 2008, quando o governo leva gente para a minha região e há confrontação e morrem camponeses, como fruto da violência que foi gerada pelo governo.
Eu estava em La Paz, era chefe da oposição. Não tinha nada a ver com o governo departamental.
Não estava nem perto. Tenho uma propriedade na região desde os anos 80, mas ela não foi invadida. Poderia dizer o contrário, mas não seria verdadeiro. Tem 1.150 hectares e umas 650 cabeças de gado. É pequena.
O governo começa a inventar processos de todo tipo. Inventam uma acusação de que eu causei dano ao Estado pela venda de um terreno.
Totalmente falso. Fui condenado à revelia apenas porque empresas destinaram recursos para uma universidade pública, que formou milhares de estudantes.
O juiz que primeiro me julgou disse que deveriam fazer um monumento para mim. Abriram 22 processos. Dez eram por desacato. Havia cerco judicial.
Descobriram-se três ou quatro planos para me assassinar. Detiveram-me por 45 dias, violando a Constituição, em prisão domiciliar. Vêm de maneira mais seguida as ameaças de mortes, chegando a um ponto insuportável. Então se descobre um plano para me sequestrar.
Isso me levou a tomar uma decisão do pedido de asilo. Eu estava atacando os interesses do verdadeiro setor forte do governo Evo Morales, que é o tema da droga.
Hoje em dia, retornar à Bolívia é pouco menos que um suicídio para mim. Se você escuta Morales, como ele fala, o pouco respeito que tem pelas pessoas, tenha a plena segurança de que voltar à Bolívia [para mim] é uma sentença de morte.
O isolamento na embaixada era insuportável. Em algum momento, disse "bom, por que não termino isso de uma vez?". Na primeira vez parece estranho, porque sou cristão. Mas à medida que o tempo passa, isso volta à mente, "seria tão simples e amanhã tudo estaria acabado". Saboia começou a se preocupar. E então ele me disse ter três opções, e a terceira era cumprir os objetivos que havia dito a presidente Dilma [quando da concessão do asilo], que era preservar minha vida.

Revista Veja explica que senador evangélico está sendo perseguido por ter denunciado narcotráfico do governo comunista da Bolívia

VEJA desta semana mostra que embaixador boliviano assumiu o cargo diplomático há um ano com a missão expressa de fazer frente às denúncias contra os narcofuncionários


Jerjes Justiniano, embaixador boliviano no Brasil, atuando para defender interesses financeiros e estatais do narcotráfico de seu país
O motivo primordial da perseguição política que levou o senador Roger Pinto Molina a pedir asilo na Embaixada do Brasil em La Paz foi um dossiê que ele entregou no Palácio Quemado, sede do Executivo boliviano, em março de 2011. O pacote trazia cópias de relatórios escritos por agentes da inteligência da polícia boliviana em que se desnudava a participação de membros do partido do presidente Evo Morales, o Movimento ao Socialismo (MAS), e de funcionários de alto escalão do seu governo no narcotráfico. Alguns desses documentos posteriormente também foram obtidos por VEJA e serviram de base para a reportagem “A República da cocaína”, de 11 de julho de 2012. Neles, afirma-se que o atual ministro da Presidência da Bolívia, Juan Ramón Quintana, e a ex-modelo Jessica Jordan entraram na casa do narcotraficante brasileiro Maximiliano Dorado, em Santa Cruz de la Sierra, no dia 18 de novembro de 2010. Os dois saíram cada um com duas maletas tipo 007. A intenção do senador hoje refugiado no Brasil era que o presidente Morales mandasse investigar as denúncias, e assim contribuísse no combate à indústria da pasta de coca — matéria-prima contrabandeada para o Brasil para a produção de cocaína e crack e à rede de corrupção ligada a ela.
Nenhum suspeito foi interrogado. Em vez disso, Morales iniciou a perseguição ao senador Pinto Molina e nomeou para o posto de embaixador no Brasil o advogado Jerjes Justiniano, que assumiu há um ano com a missão expressa de fazer frente às denúncias contra os narcofuncionários da Bolívia. Morales poderia ter escolhido alguém menos comprometido com o assunto para desempenhar esse trabalho. O filho do embaixador, o também advogado Jerjes Justiniano Atalá, tem entre seus maiores clientes justamente funcionários do governo acusados de narcotráfico. Pior do que isso. Atalá, que no passado dividiu o escritório com o pai, foi o advogado do americano Jacob Ostreicher, que investiu 25 milhões de dólares em plantações de arroz na Bolívia em parceria com a colombiana Cláudia Liliana Rodriguez, sócia e mulher de Maximiliano Dorado. Resumindo a história: o filho do embaixador defendeu o sócio da mulher do traficante brasileiro, aquele que recebeu em sua casa o ministro denunciado por Pinto Molina. Trata-se, no mínimo, de uma coincidência constrangedora para o papel que Justiniano veio desempenhar no Brasil.
Igualmente constrangedor é um vídeo de quatro minutos que mostra o embaixador visitando a fábrica do narcotraficante italiano Dario Tragni, em Santa Cruz de la Sierra, no início de 2010. Na ocasião, Justiniano era candidato ao governo de Santa Cruz pela legenda do presidente Morales. Ele foi derrotado na eleição, que ocorreu em abril. No tour pela fábrica de madeira Sotra, Justiniano percorreu as dependências do local ciceroneado por um Tragni falante e irrequieto. “Esta é uma das máquinas mais produtivas da América Latina”, disse Tragni, apontando para um de seus equipamentos. Justiniano perguntou: “Estão exportando para onde?”. O italiano respondeu orgulhoso que para Espanha, Itália, Estados Unidos e Alemanha. Participou também da visita amigável Carlos Romero, atual ministro do Governo da Bolívia e responsável pela segurança interna do país. O incrível desse episódio é que poucos meses antes, em novembro de 2009, a polícia encontrara na Sotra diversos recipientes com cocaína, somando 2,4 quilos. No quarto de Tragni, foram apreendidos uma balança e um liquidificador com vestígios de cocaína. Um dos conhecidos meios para transportar drogas usado pelos traficantes bolivianos é escondê-las dentro de compensados de madeira para exportação.
Em tempo: em outubro do ano passado, o ator americano Sean Penn foi nomeado por Morales como embaixador mundial da coca. Nem precisava. A Bolívia já tem Jerjes Justiniano despachando em Brasília. 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Cresce o número de decepcionados com o Partido dos Trabalhadores ( OU Partido das Trevas)


Bandeiras PT e Foice e Martelo
Cresce o número dos que se dizem decepcionados com o Partido dos Trabalhadores. As manifestações de rua e as páginas dos jornais o atestam com exuberância. O PT do Mensalão, da introdução da Venezuela no Mercosul e das capitulações diante de Evo Morales ter-se-ia tornado fisiológico, oportunista, enganador e, ademais, só preocupado com o avanço da esquerda no mundo, pouco ligando para o interesse público.

Uma decepção inteiramente explicável, mas que repousa sobre um equívoco, a respeito do qual queremos tratar aqui.
O equívoco consiste em achar que houve uma mudança no PT. Não, não houve. O PT nunca foi aquele partido idealista, impoluto, voltado para o bem do País, que a propaganda anunciava. Aqui reside o engano. Explico-me.

Desde sua origem o PT sofre forte influência marxista, que lhe vem tanto da esquerda católica quanto da esquerda leiga que o constituíram. O PT não é nem nunca foi um partido criado para resolver os problemas da vida presente; pelo contrário, seu objetivo é conformar a sociedade e o Estado segundo os ditames teóricos traçados no século XIX por Marx e seus sequazes. Suas ideias sobre a pobreza, a luta de classes, as desigualdades, e tantas outras, recendem ao marxismo mais transato.

Coerente com a doutrina marxista existe a moral marxista – na realidade, a não moral ou imoral – segundo a qual é bom tudo que ajuda a implantar o socialismo, e mau o que impede ou dificulta sua implantação. Apropriar-se dos bens públicos será bom se ajudar a socialização, e manter a palavra dada ou desmenti-la se fará na medida em que favorecer a causa. Perseguir alguém ou favorecê-lo independe de seus méritos pessoais, o importante é saber o que convém mais à causa.
Já o teórico comunista V. Kolbanoski escrevia em 1947: “Só é moral a conduta dos homens baseada na grande luta pela libertação da humanidade de todos os jugos e de quaisquer formas de exploração. [...] Durante a transformação socialista da sociedade, realiza-se entre os homens uma renovação do sistema moral. [...] Ensinar a moral comunista é, antes de tudo, educar os homens soviéticos, a juventude soviética em particular, no espírito de uma dedicação sem limites à causa do comunismo e de abnegação ao serviço da pátria socialista” (A Moral Comunista, Problemas – Revista Mensal de Cultura Política nº 17 – Rio de Janeiro, Fevereiro/Março de 1949).
De acordo com essa lógica, para um petista autêntico, nada do que o PT tem feito é imoral. De modo que o PT não mudou. É o mesmo de sempre, desde que foi articulado pela esquerda católica e a esquerda leiga.

Fica a pergunta: os novos impolutos que estão aparecendo no cenário político serão diferentes?

Um breve histórico da trama para legalizar o aborto no Brasil

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Brasil, um país de todos e de todas?
Se é de todos é também dos que estão nos ventres maternos.

De todas? Em média 50% das crianças abortadas são mulheres!

O argumento mais usado na tentativa de legalizar o aborto é que seria uma defesa dos direitos da mulher.
E a defesa da menina abortada? Onde estão os direitos dela? Onde estão as movimentos feministas agora?
Contrariando as pesquisam que mostram que apenas 3% da população brasileira acha o aborto moralmente aceitável, o  governo Lula decidiu agir assim mesmo, fomentando a maior movimentação pró-aborto da história do Brasil.
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Histórico

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* Em Abril de 2005 o governo Lula comprometeu-se com a ONU, em legalizar o aborto no Brasil.
Registrado no IIº Relatório do Brasil sobre o Tratado de Direitos Civis e Políticos, apresentado ao Comitê de Direitos Humanos da ONU (nº45).
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* Em Agosto de 2005, o governo reconhece o aborto como Direito Humano da Mulher. Entregou ao comitê da ONU para a Eliminação de todas as Formas de Descriminalização contra a Mulher (CEDAW) documento confirma a declaração.
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* Em Setembro de 2005, o governo apresentou ao Congresso o Projeto de Lei 1135/91 de autoria do Dep. José Genoíno, que propõe descriminalizar o aborto até o 9º mês de gestação e por qualquer motivo.
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* Em Setembro de 2007, o PT assumiu a descriminalização do aborto e o atendimento de todos os casos no serviço público, como programa do Partido, sendo o primeiro partido no Brasil a assumir a causa como programa.
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* Em Setembro de 2009 o PT puniu os dois deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso por serem contrários à legalização do aborto.
Com o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o governo Lula emplacou o discurso: “legalizar o aborto é questão de saúde pública.” Então faço a pergunta: O sistema de saúde que não atende nem as mães que querem dar a vida aos filhos, irá atender as que querem matá-los? A saúde é um caos! Falta hospitais, macas, aparelhos, leitos, remédios, médicos…e agora querem que o sistema de saúde dê aborto seguro à população? É uma piada!
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* Em Fevereiro de 2010 o Partido dos Trabalhadores, o presidente Lula e a então Ministra Dilma Rousseff, firmaram oficialmente, através, inclusive de assinaturas de próprio punho, o apoio incondicional ao 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) no qual se reafirmou a descriminalização do aborto, o controle de imprensa, a retirada de símbolos religiosos das repartições públicas, a união civil homossexual, comissão que privilegie grupos invasores de terra,inclusive terras produtivas, etc…etc…etc…
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* Em junho de 2010 o PT e os aliados boicotaram a criação da CPI do Aborto que investigaria as origens dos financiamentos por parte de organizações internacionais para a legalização e a promoção do aborto no Brasil. Por temerem ser revelado a existência de empresas privadas internacionais que investem para que o aborto seja legalizado no Brasil, entre elas a Fundação Ford, Fundação Rockfeller, Fundação MacArthur, etc.
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O  partido do governo não respeitou a própria constituição do país que declara o direito de todos à vida, não respeitou o Pacto de São José da Costa Rica do qual é signatário, onde se confirma a vida começando na concepção.(obs: o pacto é um compromisso abaixo da constituição, porém, acima das leis)
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* Em Julho de 2010, exatamente dia 16, o governo Lula assinou um documento chamado “Consenso de Brasília” que propõe a liberação completa do aborto para todos os governos da América Latina.
E apesar do nome “Consenso”, ele só representa o consenso entre os próprios promotores do aborto.